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Política
Postado dia 19/04/2014
As oito polêmicas de Requião, o senador mais piadista do Twitter
Em mais de 30 anos de vida política, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) já se tornou notório por suas opiniões ácidas, momentos polêmicos e um sarcasmo peculiar. Neste ano, ele tentará chegar ao Palácio Iguaçu, sede do governo paranaense, pela quarta vez. Cada passo rumo a esse objetivo, Requião informa pelo Twitter. E não é só.
É na rede social de 140 caracteres que Requião põe todo o seu sarcasmo a serviço da informação, caprichando na ironia, sobretudo contra os adversários. Somente neste ano, o senador paranaense já direcionou a sua artilharia, de maneira repetida, contra algumas figuras conhecidas do cenário político estadual e nacional.
O Brasil Post selecionou alguns tweets “daqueles” para comprovar a singularidade de Requião perante os demais políticos brasileiros que possuem páginas no Twitter – e costumam ser bem mais conservadores na hora de opinar. É claro que nem tudo são flores ao senador, que também protagonizou momentos bem menos favoráveis, nem por isso menos engraçados. Confira!
BETO RICHA
Desde a atuação política até o bronzeado. Para Requião, não há nada que o tucano Beto Richa, atual governador do Paraná, faça que seja digno de nota positiva. Muito pelo contrário. São quase diárias as postagens irônicas contra o adversário na briga pelo governo paranaense em outubro.
GLEISI HOFFMANN
A senadora petista, esposa do ministro Paulo Bernardo, também deverá concorrer ao governo do Paraná. Os posts ácidos contra ela são um pouco mais contidos, mas Requião já conseguiu se superar ao achar um vídeo dos anos 80, no qual uma mulher – que seria Gleisi – elogia a atuação do então deputado estadual.
A polêmica aqui vai longe, ainda mais se lembrarmos que Paulo Bernardo processou Requião por uma polêmica ocorrida em 2010.
ANDRÉ VARGAS
O deputado licenciado do PT, envolto em acusações de ligação com o doleiro Alberto Yousseff e investigado pelos próprios colegas no Conselho de Ética da Câmara, André Vargas é outra figurinha carimbada nas postagens de Requião. Às vezes o senador até defende o “direito de defesa” do petista, mas gosta mesmo é de alfinetá-lo sempre que possível.
AÉCIO NEVES
O senador do PSDB mineiro também figurou recentemente no Twitter do colega parlamentar, ainda que de maneira velada. Tudo por conta da antiga polêmica de um helicóptero carregado de cocaína, que pertence ao filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG), aliado político de Aécio.
HUGO CHÁVEZ
Requião nunca escondeu seus laços ideológicos e de amizade com o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, falecido em março do ano passado. Além de parcerias comerciais, o hoje senador e então governador paranaense estabeleceu algumas condutas semelhantes a Chávez em seu país. Não por acaso, sempre acabou criticado por adversários pelo seu “bolivarianismo”, sendo inclusive chamado de “Hugo Chávez paranaense”. Se isso é um elogio ou não fica a seu critério, mas Requião não esconde o carinho e admiração pelo venezuelano até no Twitter. Bem, nem sempre com a exata grafia.
POLÊMICA DO GRAVADOR
Nem tudo são flores para Requião. Sempre envolvido em algum tipo de polêmica, o senador paranaense foi acusado de censura em 2011, quando tomou o gravador de um jornalista da Rádio Bandeirantes, ao ser questionado sobre a pensão que recebe por ter sido governador do Paraná.
CASO FERREIRINHA
O primeiro mandato de Requião no governo paranaense, com a vitória nas eleições de 1990, foi marcado pelo que ficou conhecido como Caso Ferreirinha. Atrás nas pesquisas contra José Carlos Martinez (PTB) – morto em 2003 –, Requião cedeu espaço em seu programa eleitoral a um homem chamado João Ferreira, que se apresentou como matador a serviço da família Martinez. Foi o suficiente para o eleitorado eleger o peemedebista, que posteriormente teria o mandato cassado, antes mesmo de assumir, mas o processo acabou arquivado quatro anos depois.
Este era o homem que se apresentava como "Ferreirinha" em 1990
LULA E AS MAMONAS
O caso mais emblemático, claro, ficou para o final. Sim, Requião já comeu mamona. E olha que o então presidente Lula tentou avisar, hein...