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Política
Postado dia 06/01/2015 às 05:55:08
Deputado João Arruda não deve ser ministro de Dilma Rousseff
Até o momento não há sinalização clara de que o deputado federal João Arruda (PMDB-PR) venha a ser nomeado ministro do Turismo pela presidente Dilma Rousseff (PT), conforme especulações na mídia paranaense logo após o segundo turno das eleições de 2014, ocorrido em 26 de outubro último.
A aposta no nome de João Arruda se dava ao fato de seu tio, o candidato derrotado ao governo do Paraná Roberto Requião (PMDB), ter sido o principal apoiador da campanha da presidente Dilma no segundo turno, uma vez que a petista Gleisi Hoffmann (PT) havia saído enfraquecida da disputa eleitoral. Ela ficou apenas em terceiro lugar, sendo superada por Requião e o governador reeleito Beto Richa (PSDB).
Voltando às indicações ao primeiro escalão do governo federal, deputados e senadores do PMDB fecharam a lista de candidatos à Esplanada dos Ministérios para o segundo mandato de Dilma Rousseff, que começa no ano que vem. A expectativa do partido é ficar com uma pasta a mais do que as cinco atuais.
Até agora, para apenas uma delas Dilma bateu o martelo: colocar a senadora Kátia Abreu na Agricultura. Como os peemedebistas consideram Kátia Abreu uma escolha pessoal de Dilma, pedem um ministério a mais.
O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, pediu que o ministro Moreira Franco (Aviação Civil) seja mantido no cargo. Para as quatro outras vagas requisitadas, o Senado pretende indicar dois nomes e a Câmara, mais dois. A fim de mostrar que está pacificado e em condições de garantir apoio à presidente no Congresso, o PMDB decidiu votar a favor, por exemplo, da proposta que flexibiliza a meta fiscal.
No Senado foram fechados os nomes do líder do governo, Eduardo Braga, para substituir o ministro Edison Lobão nas Minas e Energia, além do líder do PMDB, Eunício Oliveira, para, preferencialmente, ocupar a Integração Nacional, hoje com o PROS. Caso Dilma recuse a Integração para o PMDB, a sigla pedirá que seja mantido na Previdência o ministro Garibaldi Alves.
Clã
Da Câmara, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, é o candidato para o Turismo, hoje ocupado por Vinícius Lages, afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros. O problema para Henrique Alves é o fato de ser primo de Garibaldi Alves. O próprio PMDB tem dúvidas se a presidente manteria dois integrantes do clã Alves na equipe.
O outro nome é o do deputado Elizeu Padilha, para o Ministério dos Transportes. Como essa pasta deverá continuar com o PR - o favorito é Antonio Carlos Rodrigues, suplente da senadora Marta Suplicy (PT-SP) -, Padilha poderia substituir Garibaldi na Previdência, o que resolveria a vida de Henrique Alves.
O PMDB do Senado considera que não tem nada a reclamar da presidente. Dilma atendeu até o pleito do partido na indicação do presidente da CPI da Petrobrás, Vital do Rego (PB), para uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). A indicação foi aprovada ontem pelo Senado.
com informações do jornal O Estado de S. Paulo