Política

Postado dia 25/01/2015 às 17:08:11

Bancada do Paraná está dividida para eleição da Câmara

Na bancada paranaense, a disputa para a presidência da Câmara Federal está acirrada. A Gazeta do Povo procurou os 30 parlamentares do estado para perguntar-lhes em quem votariam. Seis disseram que votarão em Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cinco declararam voto em Arlindo Chinaglia (PT-SP). E quatro escolheram Júlio Delgado (PSB-MG). Chico Alencar (PSol-RJ) lançou candidatura na sexta-feira, quando o levantamento já estava sendo fechado. Apesar da divisão das preferências, vários deputados declararam que ainda não definiram o voto ou disseram que não irão revelá-lo.

Embora não tenha conseguido ouvi-los, a Gazeta contabilizou o voto de Osmar Serraglio (PMDB) para Cunha, pois ele integra a campanha do peemedebista; e de Aliel Machado (PCdoB), Zeca Dirceu (PT) e Toninho Wandscheer (PT) em Chinaglia, pois faziam parte da comitiva do petista que visitou Curitiba.

Como votam os paranaenses

 

1.º de fevereiro é a data da posse dos deputados eleitos e da eleição para a presidência da Câmara Federal. Logo após a solenidade em que assumem o cargo, começa o processo eleitoral. Caso nenhum dos candidatos consiga maioria absoluta na primeira votação, haverá um segundo turno com os dois mais votados.

A disputa pela presidência da Câmara dos Deputados poderá gerar um racha num dos blocos de oposição ao governo Dilma Rousseff. Alinhado com PSB, PPS e PV, o Solidariedade (SD) ameaça deixar o grupo caso seja mantido o apoio à candidatura de Júlio Delgado (PSB-MG). A avaliação é que a candidatura de Delgado beneficia Arlindo Chinaglia (PT-SP), candidato apoiado pelo Planalto. Para o Solidariedade, a candidatura de Delgado é “inviável” e funciona como uma “linha auxiliar” da de Chinaglia.

Em nota, o presidente nacional do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), e o líder do partido na Casa, Arthur Maia (BA), dizem apoiar a candidatura de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e que estão “pondo em discussão” a participação no bloco formado no final do ano passado. Se mantido, o grupo terá 67 deputados na próxima legislatura (34 do PSB, 15 do Solidariedade, 10 do PPS e 8 do PV).

Já o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), disse que não pretende retirar o apoio dos tucanos a Júlio Delgado. “Se o Júlio for para o segundo turno, com esse desgaste entre PT e PMDB, isso o favorecerá.”


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