Contra a dengue, prefeitura deve cobrar mais de moradores

Quem segue de perto as várias campanhas realizadas pelo poder público, tem a impressão que se trata de uma batalha perdida.

Ou seja, realiza-se uma série de atividades ano após ano, e novamente há necessidade de mais ações logo na sequência.

Por essa razão, no combate à proliferação do mosquito da dengue, a administração municipal deve ser mais enérgica em relação ao comportamento da população.

O secretário municipal de Saúde, Cláudio Roberto Prudêncio, comentou na quarta-feira (25) que “todos os lugares que nós passamos há questão de 20, 30 dias atrás, continua ainda; então tem muitos ainda que continuam com a sujeira nos quintais, isso está prejudicando muito a saúde pública do município”.

O poder público tem que adotar postura mais enérgica voltada à população. Terrenos baldios e sujos devem render multas, efetivamente cobradas. A administração municipal pode também providenciar a limpeza dos lotes urbanos e cobrar do proprietário no carnê do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano). A prefeitura poderia também implantar a cobrança de IPTU progressivo de lotes abandonados.

Vez ou outra o município poderia até realizar um mutirão de limpeza, conduzido por servidores públicos, como o executado nesta quinta-feira (26). Pessoal das secretarias de Saúde e de Obras esteve no Jardim Pérola, região que conta com o maior índice de infestação, e ainda nas ruas ruas Niterói e Getúlio Vargas, e Vila São Pedro.

Na próxima semana - em 30 e 31 de julho -, o trabalho segue pelos conjuntos habitacionais Novo Horizonte e Planalto, e também pela Vila Nova Esperança.

De acordo com a administração municipal, agentes de saúde inicialmente notificam moradores por acúmulo de lixo em seus lotes urbanos e, em caso de reincidência, serão aplicadas multas.

Pois, tal máxima deve ser mesmo verdadeira: na luta contra a dengue, o poder público tem que ser mais enérgico com a população.