Política

Postado dia 04/05/2015 às 09:51:56

Em 1988, o governador Álvaro dias também desceu o 'porrete' nos professores

Há exatos 27 anos, uma manifestação de professores em greve entrou para a história do Paraná por causa da violência do desfecho. No dia 30 de agosto de 1988, policiais militares avançaram com cavalos, cães e bombas de efeito moral contra uma multidão de docentes que protestava por melhores salários e condições de trabalho na Praça Nossa Senhora de Salette, em Curitiba. A repressão deixou dez pessoas feridas e resultou na prisão de cinco manifestantes.

A insatisfação culminou com uma passeata da Praça Rui Barbosa até o Centro Cívico com direito a caminhão de som. Os docentes planejavam protestar em frente do Palácio Iguaçu, mas a polícia organizou um cordão de isolamento. Dali para o confronto que se seguiu não demorou muito. Até hoje, não se sabe ao certo o que originou a confusão.

O fato é que, após o combate, a categoria se percebeu mais unida do que nunca. “Muitos dos professores que não haviam entrado na greve, aderiram logo que viram o que aconteceu na praça”, conta Isolde Benilde Andreata, professora aposentada e presidente da APP em 1988.

Ex-governador nega violência e afirma que ato foi político

A memória do 30 de agosto de 1988 também reacende o conflito de versões sobre a história contada. Enquanto os professores acusam os policiais pela truculência, o senador Alvaro Dias, então governador do estado, nega que a repressão foi violenta e afirma que a manifestação foi usada para fins de exploração política.

do Brasil 29

 


comente esta matéria »

Copyright © 2010 - 2024 | Revelia Eventos - Cornélio Procópio - PR
Desenvolvimento AbusarWeb.com.br