Assaí

Postado dia 02/09/2015 às 19:39:52

Educação familiar, e as histórias das balinhas da mercearia

História real registrada durante o inverno tropical de 2015: O cliente acaba de fazer compras em uma mercearia e, como troco, recebe quatro balas. Enquanto isso, chega um garoto para adquirir naquele comércio três daquelas guloseimas embrulhadas em papel plástico. Então, o cliente oferece ao menino suas outras quatro balinhas. Até aí tudo bem...

Todavia, alguns minutos depois, eis que o menino volta para a mercearia, na companhia de sua irmã mais velha. A pedido de sua mãe, a garota queria saber porque o garoto chegou em casa com sete balas, se ele tinha moedas para adquirir apenas três.

O real episódio nos faz lembrar então do trecho bíblico, citado em Provérbios 22:6: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e mesmo quando for idoso não se desviará dele!".

Nesse caso, a família quer demonstrar que o filho não pode se apropriar do que não lhe pertence, mesmo que seja uma bala. Os pais querem saber também de onde vem as coisas trazidas por suas crianças para dentro de casa, mesmo que seja uma bala.

Na correria da vida moderna, educação familiar tem ficado muitas vezes por conta de empregados domésticos, da escola e mesmo do Conselho Tutelar. O órgão é frequentemente acionado para cuidar de filhos alheios, em fiscalização a eventos e casas noturnas. Ora, deveria caber aos pais cuidar de seus filhos e adolescentes, e não deixar para Conselho Tutelar ficar controlando a frequência daquele público a determinados lugares e horários.

Há saudades do tempo em que nem precisava de muitas palavras, apenas um olhar de reprovação, para mandar o recado claro de pais para filhos. Por isso, a história das balinhas de mercearia serve ainda de alento a muitas famílias.

Quem pudera várias pessoas - principalmente políticos - dizendo que "aprendi com meu pai a não ficar com coisa alguma que não me pertença, mesmo que seja uma simples balinha".


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