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Assaí
Postado dia 11/12/2010
Pró-Vida não decidiu se vai participar de licitação
A direção do Hospital Pró-Vida ainda não decidiu se participa ou não da licitação para gerenciamento do Hospital Municipal de Assaí. A licitação acontece na próxima quarta-feira, 15, às 9 horas.
Caso não participe da licitação, os médicos especialistas contratados por aquela instituição serão dispensados a partir de 15 de dezembro, provocando ainda o encerramento das cirurgias.
O impasse quanto a continuar gerenciando o Hospital Municipal acontece em função de valores do novo contrato a ser celebrado pela administração municipal.
Além de ter reduzido o valor a ser pago, a prefeitura assaiense quer que o novo contrato ofereça ambulatório de ginecologia e ainda mais 100 exames de raio-x, além de ter ignorado o IGP-M de 2010, que girou em torno de 10%.
Desde que iniciou suas atividades, em 1º de janeiro de 2006, o Hospital Pró-Vida acabou revolucionando o atendimento em Saúde na cidade e região.
Naquela ocasião, o centro cirúrgico não funcionava, pacientes contavam com exames de raio-x somente durante duas horas por dia. A cidade também não dispunha de consultas especializadas.
Quase seis anos depois, Assaí conta com oito especialidades - cardiologia, neurologia, pediatria, ortopedia, oftalmologia, ginecologia, ultrassonografia e radiologia.
Tais especialidades médicas não são oferecidas em cidades maiores. Em Paiçandu, na região de Maringá, por exemplo, a população daquela localidade de 40 mil habitantes não tem especialidade médica alguma.
Em Londrina e Maringá, atendimento especializado em neurologia e ortopedia demora mínimo seis meses. Já o mesmo atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e em Assaí leva no máximo quinze dias.
Para o diretor do Hospital Pró-Vida, Francisco Veira Filho, 57, “considerando que cidades como Ibiporã, com quase 50 mil habitantes, não oferecem consultas especializadas, Assaí está na vanguarda no atendimento de consulta e cirurgias, e especialidades”.
Além de atender toda região de Cornélio Procópio e Jacarezinho, Vieira Filho comenta que não há filas para cirurgias eletivas, como de vesícula, hérnia, hemorróida, mioma, varizes, adenóide, e cirurgias ortopédicas.
Segundo ele, único setor que possui fila é a ortopedia, através da videoartroscopia de joelho, ombro e cotovelo, pois o material é muito caro, em torno de R$ 2 mil para cada cirurgia.