Política

Postado dia 30/10/2011

Estado economiza R$ 900 mil por mês com fotocópias

do Impacto Paraná

Para o deputado estadual Tadeu Veneri (PT) foram suas denúncias sobre contratos sem licitação nos serviços de reprografia utilizados pelo Estado que levaram o governo do Paraná a realizar licitação para os serviços de fotocópias, impressões e digitalizações e baixar em 68% a despesa do Estado nesta área.

Foi em julho que Veneri fez um pedido de informação sobre os contratos sem licitação a R$ 0,10, que foi recusado pela liderança do governo.

Também em julho a bancada do PT protocolou representações no Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público Estadual contra o ato do governo do Estado de dispensa do procedimento licitatório para a contratação desses serviços.

A representação no TCE pedia investigação sobre a dispensa da licitação, o suposto superfaturamento no valor da despesa e ainda requeria suspensão liminar em caráter preventivo do contrato atual com a empresa Hprint Reprografia e Automação de Escritórios Ltda. No MPE, a bancada requisitava responsabilização dos gestores e da empresa no de Lei de Improbidade Administrativa.

PARA ENTENDER

Um exemplo da economia com a licitação: nas cópias em preto e branco, a forma mais utilizada pelo Estado, a redução chega a 68% em relação aos valores obtidos na última concorrência, realizada em 2010.

O preço da cópia em preto e branco caiu de R$ 0,1267 para R$ 0,040 na capital, e para R$ 0,042 no interior do Estado.

Quem anunciou a licitação e a redução nos preços dos serviços de reprografia foi Ademar Traiano (PSDB), líder do governo na Assembléia Legislativa, confirmando a economia mensal de R$ 900 mil.

Disse Traiano que até o ano passado, a despesa mensal com o serviço, pelo sistema de franquia, variava entre R$ 1 milhão e R$ 1,2 milhão. Neste ano, com a mudança de regras contratuais (ainda que sem licitação pelo atual governo), o valor já havia baixado para R$ 800 mil, e a partir das próximas semanas, com a assinatura dos novos contratos, não deverá passar de R$ 300 mil. Por causa da diferença nos valores é que os pedetistas justificam a criação da CEI (Comissão Especial de Inquérito).


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