Morretes e Jandaia do Sul produzem a melhor cachaça do país e já exportam

Em um ranking nacional a cachaça produzida em Morretes ficou em primeiro lugar. Na propriedade plantam, colhem, moem e com o caldo, que fermenta, fabricam o destilado. A bebida conquista o mercado externo. "Hoje nosso grande consumidor é os Estados Unidos", diz Fulgêncio Torres. 

Nesse mesmo ranking, outra cachaça do Paraná, produzida em Jandaia do Sul, norte do estado, ficou em terceiro lugar. O alambique, na beira da estrada, é artesanal. "Faço cachaça pra quem aprecia e quer degustar uma boa bebida com moderação", destaca o empresário Natanael Carli Bonicontro. 

Agora, qual o segredo para se fabricar uma boa cachaça? Natanael nos ajuda a entender. "O segredo é água boa, cana boa, clima bom. E aqui, claro, a madeira, vai ter várias reações químicas. Na realidade, vai existir decomposição química, de algum produto que tinha na cachaça. E vai também extrair produto do barril. Como os ácidos vanílicos, que é a baunilha, que a madeira tem. No Carvalho tem bastante. Além de outros componentes como o óleo da madeira". 

Além da cachaça, os 650 mil hectares de cana-de-açúcar plantados no Paraná produzem açúcar e álcool. De acordo com o professor de história, Angelo Priori, a cachaça é o primeiro produto brasileiro proveniente da cana. Depois veio o açúcar e só na década de 70 que o álcool ganhou expressão econômica. A expectativa esse ano é colher 41 milhões de toneladas de cana. São 25 usinas que fabricam etanol e alúcar. Segundo a Alcopar - Associação dos Produtores de Álcool e Açúcar do Paraná, a estimativa é produzir 2 milhões 750 mil toneladas de açúcar e 1 bilhão de litros de etanol.

do G1

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