Policia

Postado dia 03/05/2016 às 22:53:24

Quadrilha aplicou golpe de R$ 5 milhões na compra da casa própria

A Polícia Civil do Paraná prendeu temporariamente nesta terça-feira (3) dois suspeitos de integrar uma quadrilha que aplicava golpes milionários na venda de imóveis. A suspeita é de que a fraude gerou prejuízo de R$ 5 milhões às vítimas, que tentavam comprar a casa própria.

A polícia busca também o líder do grupo criminoso que, conforme as investigações, vive em Miami, nos Estados Unidos. Ele é considerado foragido, e a Interpol foi acionada pela Polícia Civil do Paraná para auxiliar no cumprimento do mandado de prisão preventiva.

A quadrilha, conforme acredita a polícia, agiu em Maringá, Foz do Iguaçu, Curitiba e Região, e também em outros estados como Santa Catarina.

De acordo com a polícia, mais de 100 imóveis foram negociados de forma irregular. Há casos em que o mesmo apartamento foi vendido para mais de uma pessoa.

"Eles venderam vários imóveis bloqueados, alienados, sem condições de a pessoa usufruir livremente deste imóvel após a compra porque esses imóveis estariam vinculados a uma hipoteca de uma instituição financeira", explicou o delegado Wallace Brito da Delegacia de Estelionato de Curitiba.

Segundo a Polícia Civil, a quadrilha mantinha uma construtora, com sede em Curitiba.

“A fraude está no momento em que eles vendiam um imóvel, dizendo que, assim que houvesse a quitação, eles [compradores] teriam condições de usufruir livremente destes imóveis, sendo que isso é impossível porque este  imóvel está alienado a uma instituição financeira”, complementou o delegado.

A operação foi batizada de “Sonhos Desfeitos”. Ao todo, são dois mandados de prisão temporária e um de prisão preventiva para serem cumpridos em Curitiba, Maringá e um em Miami (EUA). Há ainda quatro mandados de busca e apreensão.

O delegado declarou que o inquérito possui 20 vítimas, entretanto, ele acredita que, com a divulgação da ação da quadrilha, novas vítimas apareçam. O grupo deve responder, por exemplo, por falsidade ideológica, estelionato, crimes contra o consumidor e associação criminosa.

do G1


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