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Policia
Postado dia 01/08/2016 às 09:12:47
Prefeito se reúne com investigadores para discutir violência em Santo Antônio da Platina
O prefeito de Santo Antônio da Platina se reuniu na tarde desta sexta-feira, 29, com a superintendente do setor de investigação da Polícia Civil, Célia Ricardo e com o investigador Ademar Gonçalves para se colocar à disposição do que for necessário para ajudar a combater a onda de violência que vem assolando a cidade. Também foram convidados para o encontro, o delegado Tristão Borborema de Carvalho, que não pode comparecer por motivo de saúde; o comandante da 4ª Companhia do 2º Batalhão da Polícia Militar de Jacarezinho, capitão Robson Falk Vieira e o deputado estadual Pedro Lupion, que também não participaram por estarem fora da cidade naquele horário.
O prefeito disse que o que motivou a reunião, foram as reportagens publicadas na Tribuna do Vale, na edição de ontem. “Quando li a manchete “Cidade Acuada pelo crime”, tive a noção exata que precisava agir em favor da população. Pedi esse encontro com as autoridades para que me orientem no que e onde devo agir para ajudar. Já pedi para a assessoria do deputado Pedro Lupion agendar uma reunião para a próxima terça-feira, com o secretário estadual da Segurança Pública, Wagner Mesquita, em Curitiba. Quero que os policiais me digam quais as maiores necessidades e dificuldades que eles encontram no setor para que eu possa reivindicá-las diretamente ao secretário”, disse.
O prefeito adiantou, ainda, que vai pedir ao governador do Estado, recursos financeiros para adquirir câmeras de segurança para instalá-las nas entradas da cidade. “Vou pedir ajuda financeira para aquisição dos equipamentos, mas deixo claro que a prefeitura aceita parcerias com entidades e instituições interessadas em ajudar. Já tentamos algumas, mas não prosperaram”, contou.
Além do monitoramento feito por câmeras, os investigadores Célia e Ademar pediram que o prefeito interceda pelas polícias Civil e Militar no que diz respeito ao aumento do efetivo. “Estamos acumulando serviço, e mal temos tempo para atender as vítimas. Precisamos de mais investigadores, de estagiários para adiantar a parte burocrática e da desvinculação da carceragem”, disseram os agentes explicando que os serviços que acabam realizando junto à carceragem tomam tempo demais. “Se continuar assim, acabaremos dedicando mais tempo aos presos do que às vítimas”, lamentaram.
De imediato, o prefeito se comprometeu a contratar dois estagiários para ajudar na delegacia.
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