Acusado por golpe de R$ 500 mil no Sicredi é preso por mais um estelionato

Rapaz de 29 anos acusado de desviar cerca de R$ 500 mil da conta de associados do Sicredi de Ribeirão do Pinhal entre 2013 e 2014 voltou a ser preso na terça-feira, 2, pelo crime de estelionato. Segundo as investigações, ele estava em liberdade condicional mas descumpriu as medidas cautelares impostas pela Justiça para o habeas corpus e reiterou contra as vítimas da cooperativa de crédito, além de utilizar folhas de cheques sem fundo de uma associação extinta para pagar contas pessoais. As informações são da Polícia Civil.

Ele já havia sido indiciado pelos crimes de estelionato, apropriação indébita qualificada, furto e lavagem de dinheiro por lesar 19 associados do Sicredi, a maioria pessoas humildes que confiavam no ex-funcionário da agência para depositar suas economias.Segundo as investigações, o suspeito usou o dinheiro desviado para aplicar em móveis e imóveis.

Após ser preso em 2015, o advogado do suspeito recorreu ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e conseguiu um habeas corpus. No entanto, conforme o Ministério Público, o ex-bancário reiterou contra as vítimas e descumpriu as medidas cautelares estabelecidas pela Justiçapara responder pelos crimes em liberdade. Além disso, Tomba também estava emitindo cheques sem fundo de uma associação extinta para pagar contas pessoais, entre elas do próprio casamento.

Uma das vítimas do ex-bancário é o empresário Jair Tozo Junior, dono de um supermercado em Ribeirão do Pinhal. "Meu prejuízo com ele foi R$ 6,8 mil. Primeiro me pagou com um cheque pessoal, mas antes do vencimento ele me procurou e disse que precisava de mais prazo, e então me passou outro documento pré-datado em nome da Associação dos Estudantes de Cornélio Procópio, onde era tesoureiro. Porém, as atividades da associação haviam sido encerradas há 5 anos e o cheque voltou. Estou discutindo o problema na Justiça", disse o empresário.

O ex.bancário Tomba está recolhido na Cadeia Pública de Ribeirão do Pinhal à disposição da Justiça. Somadas as penas, o ex-bancário pode ser condenado a 90 anos de prisão. Seu advogado não foi localizado pela reportagem para comentar as acusações.

com informações do Tá No Site