Assaí

Postado dia 31/10/2016 às 18:06:19

Falência da administração pública em Assaí e a formação de novos quadros

Se “experiência administrativa” importasse tanto assim, as urnas não teriam apontado o carteiro Acácio Secci (PPS) como o prefeito eleito de Assaí em 02 de outubro de 2016.

No entanto, após as eleições, há correntes de pensamento defendendo a permanência de nomes da atual gestão, por supostamente contarem com “experiência”.

Premissa essa que destoa daquilo apregoado pela campanha vitoriosa que envolveu lideranças políticas do PPS, PTB, PEN, PSL e PSD. O grupo pregava de casa em casa uma nova administração pública voltada à “renovação” e “mudança”.

Descendo do palanque rumo ao atual mundo prático, a defesa da continuidade de alguns secretários municipais em nome de suposta “experiência” representa a falência da administração pública de Assaí, que tem sido incapaz de formar novos quadros.

Cada secretaria ou departamento deve ter um corpo técnico, qualificado ao longo dos anos, mediante provimento por meio de concurso público. No entanto, tais servidores têm sido nomeados em diferentes cargos de “chefia”, apesar de desempenharem funções técnicas, burocráticas e de mero expedientes, próprias de servidores efetivos (concursados).

Falência da administração pública em Assaí e a formação de novos quadrosSem equipe qualificada, em alguns casos, o próprio secretário municipal acaba por desempenhar tais funções técnicas. A nova administração acaba então por ficar dependente de tais quadros.

Principal desafio então do prefeito eleito Acácio Secci é realizar concurso público voltado à profissionalização da máquina administrativa, com formação de quadros técnicos nas mais diversas áreas.

Deve também abrir espaços em cargos de confiança para correligionários seus do PPS, PTB, PEN, PSL e PSD. Caso contrário, terá dificuldades em costurar alianças para manter seu grupo político no poder na eleição de 2020.

Reflexão vem de entrevista do ex-prefeito de Maringá (PR) e atual ministro da Saúde, Ricardo Barros, que, em julho de 2016, afirmou que “tudo o que eu combino, eu cumpro. Não é loteamento. É coalizão. Carrega uma bandeira na eleição e depois ajuda a executar. Senão não tem sentido. Qual a motivação?”.

PARA SABER MAIS:

Grupo do prefeito eleito de Assaí se divide quanto a cargos comissionados


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