Norte do Paraná

Postado dia 05/05/2017 às 22:58:49

Vereador Boca Aberta pede afastamento da Câmara de Londrina por 120 dias

O vereador Emerson Petriv (PR), conhecido como Boca Aberta, protocolou um pedido de afastamento de até 120 dias da Câmara Municipal de Londrina, no norte do Paraná, alegando motivos pessoais.

O documento foi protocolado no fim da tarde de quinta-feira (4) e, segundo a assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores, a licença não será remunerada.

O procurador jurídico da Câmara Miguel Aranega Garcia explicou que, em licenças de até 120 dias, não há previsão de chamada de suplentes para assumir o cargo.

Ainda de acordo com Garcia, o requerimento deverá ser analisado em plenário por todos os vereadores, que podem aprovar ou não o afastamento. 

Confusão na Câmara 

Os vereadores Jamil Janene (PP) e Boca Aberta se envolveram em uma confusão, na tarde de quarta-feira (3), durante uma reunião da Comissão de Justiça, Legislação e Redação, na Câmara Municipal de Londrina, no norte do Paraná.

Os vereadores discutiam um projeto da prefeitura sobre o Programa de Recuperação Fiscal (Refis), para parcelamento de dívidas com a administração municipal, quando Janene e Boca Aberta se desentenderam e partiram para o bate-boca.

A Comissão de Ética da casa se reuniu, na manhã de quinta-feira, para discutir sobre possíveis punições contra os parlamentares. A análise do caso não tem um prazo para conclusão. 

Representações contra Boca Aberta 

O vereador Boca Aberta foi alvo de quatro representações na Câmara de Londrina. Até o momento, apenas uma foi concluída e ele recebeu uma censura por escrito, devido a duas visitas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Jardim do Sol, para 'fiscalizar' o trabalho dos profissionais de saúde. Uma enfermeira não aprovou a conduta do parlamentar e o denunciou.

Na quinta-feira, a Mesa Executiva acolheu os pareceres jurídicos da Procuradoria do Legislativo referentes a outras três representações contra o vereador: duas terão prosseguimento e uma foi arquivada.

 

A Mesa Executiva deu dez dias para o parlamentar se manifestar sobre uma das denúncias, feita por um vereador de Jataizinho, que afirma ter sido agredido verbalmente por Boca Aberta durante uma audiência pública realizada em 17 de março.

A outra representação, protocolada por uma servidora municipal, denuncia o fato de Boca Aberta ter usado sua página no Facebook para arrecadar recursos com o objetivo de pagar multa referente a propagando irregular durante a campanha eleitoral, em setembro de 2016.

A Mesa Executiva concluiu que existem os requisitos formais necessários para oferecer denúncia, que pode levar à abertura de uma Comissão Processante (CP). Se aberta, a CP pode indicar arquivamento do caso ou cassação do mandato do vereador.

A representação arquivada que tratava da ‘fiscalização’ realizada pelo vereador em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O arquivamento foi feito porque o fato já gerou sanção escrita ao vereador.

do G1


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