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Postado dia 17/06/2017 às 02:35:09
Com baixa procura, vacinas podem ser perdidas em Foz do Iguaçu

Sem procura, algumas vacinas podem perder o prazo de validade e correm o risco de serem perdidas em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e municípios vizinhos. Doses que previnem várias doenças como a poliomielite, o sarampo, a rubéola e a caxumba estão paradas nos refrigeradores dos postos de saúde da cidade à espera da população. Todas são gratuitas.
De acordo com o levantamento da 9ª Regional de Saúde, uma das menos procuradas é a que combate o HPV e que protege principalmente contra o câncer de colo de útero. Até agora apenas 8% do público alvo - meninos com 12 e 13 anos e meninas de 9 a 13 anos - foi imunizado.
Menos de 50% daqueles que deveriam ter recebido as doses da tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, procuraram as unidades de saúde.
A vacina contra a poliomielite também tem tido uma baixa procura: 56% do público recebeu a vacina.
Quanto à vacina contra a gripe, a região de Foz do Iguaçu é a que concentra o menor índice de imunização do estado. Menos de metade das crianças e gestantes ainda não receberam as doses.
“A gente pede o quantitativo conforme a população que tem que ser vacinada. Com essa baixa procura, a vacina fica em estoque e, se passar da validade se perde a vacina”, explica a coordenadora do programa de imunização da 9ª Regional de Saúde, Vanessa Cavalca Presa.
O levantamento indica que nos primeiros meses de vida os pais respeitam o calendário de vacinação dos filhos. Assim que a criança vai crescendo, as vacinas vão sendo deixadas de lado, é o que mostra a comparação entre as primeiras doses e os reforços.
Além dos riscos à saúde, a falta de imunização geral desperdício com a inutilização das doses e encargos maiores ao sistema de saúde.
“Mesmo que a pessoa procure tratamento pelo SUS, dependendo da doença ela corre o risco de ter de se ausentar o trabalho, seja por ela ou o filho está doente. E, isso tudo, tem um impacto econômico naquela família e na sociedade como um todo”, comenta a infectologista Flávia Trench.
A especialista ainda lembra que a prevenção ainda é a melhor alternativa. “Tem que se ter a consciência de que a vacina existe, ela está lá à disposição e que as pessoas precisam buscá-las com tranquilidade, não somente quando houver uma epidemia instalada”, completa.
do G1