Política

Postado dia 01/07/2017 às 23:48:43

Cinco vereadores de Foz do Iguaçu são cassados por quebra de decoro

Cinco vereadores de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, presos durante a 5ª fase Operação Pecúliotiveram os mandatos cassados por quebra de decoro parlamentar. Os projetos de resolução do processo administrativo disciplinar 001/2017 contra Anice Gazzaoui (Pode), Edílio Dall’Agnol (PSC), Darci Siqueira (Pode), Luiz Queiroga (DEM) e Rudinei de Moura (PEN) foram aprovados em primeira e segunda discussões neste sábado (1º).

A terceira e última sessão extraordinária se estendeu por mais de oito horas. A maioria dos vereadores seguiu a conclusão do Conselho de Ética de que os colegas reeleitos mancharam a imagem do Legislativo local ao tomarem posse em uma sessão tumultuada na Câmara Municipal sob escolta policial. Na ocasião houve protesto dentro e fora do plenário.

Dos 15 parlamentares, 13 votaram a favor da cassação e apenas um contra, o vereador Beni Rodrigues – também preso na ocasião, porém temporariamente, e réu em uma das ações penais da Operação Pecúlio.

Ainda pela manhã, o vereador Anderson Andrade se declarou impedido de votar e deixou a sessão, que seguiu sem transtornos.

A segurança na Câmara Municipal foi reforçada pela Guarda Municipal e pelas polícias Civil e Militar, porém não houve protestos ou tumultos.

Operação Pecúlio 

Em dezembro de 2016, 12 dos 15 vereadores de Foz do Iguaçu foram presos pela Polícia Federal suspeitos de participar de um esquema de corrupção instalado na Prefeitura e na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu e, conforme a PF e o MPF, comandado pelo ex-prefeito Reni Pereira (PSB).

Em nota, o advogado do ex-prefeito, afirmou que o processo ainda está em andamento com o depoimento das testemunhas de defesa, o “têm demonstrado que as declarações prestadas pelos colaboradores são inconsistentes e contraditórias”.

“As afirmações fantasiosas lançadas pelos réus colaboradores para firmar acordo com o Ministério Publico não são corroboradas com nenhum elemento de prova, ficando cada vez mais evidente com a realização das audiências do processo. Ao longo da instrução, está se desconstruindo a narrativa acerca da onipotência, onisciência e onipresença do Prefeito Reni Pereira na gestão municipal”, reforçou.

do G1


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