Política

Postado dia 22/12/2011

PPS ameaça deixar vereador sem legenda

Zé Maria, vereador de Curitiba

do Bem Paraná

O secretário-geral do PPS do Paraná, Rubico Camargo, anunciou que vai entrar com representação no Conselho de Ética do diretório estadual da legenda pedindo o afastamento do vereador Zé Maria (PPS) de todas as funções partidárias.

Zé Maria votou pela aprovação do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito que isentou o presidente licenciado da Câmara Municipal de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), de responsabilidade pelas supostas irregularidades nos contratos de publicidade da Casa. Atualmente ele é o primeiro vice-presidente do PPS de Curitiba e o líder do partido na Câmara.


O dirigente entende que ao aprovar o relatório que isentou Derosso das denúncias, o parlamentar não seguiu a linha de pensamento do PPS. “Desde que as irregularidades da câmara municipal se tornaram públicas, o partido pediu rigorosas investigações e, até, o afastamento de Derosso”, afirmou. “

O posicionamento de Zé Maria é contrário a todo o trabalho do PPS neste ano a favor da transparência e da busca por esclarecimentos. O PPS tem convicção das irregularidades praticadas pelo presidente licenciado. O partido analisou os documentos e pediu a saída do então presidente do cargo”, disse.

Segundo ele, o partido “não tolera” que um representante da legenda esteja na linha de defesa do grupo “que mergulhou o legislativo municipal em sua maior crise”.


O secretário-geral do PPS declara ainda que ao ser membro da CPI, Zé Maria representou o partido. Ele defende que o PPS não dê legenda ao vereador para a próxima eleição. “O PPS não concorda com o relatório. Se houve indício de irregularidades, o presidente licenciado não poderia ser isento de qualquer responsabilidade no caso”, afirmou.  “Ele sabe da posição do partido, da luta pela moralização da Câmara. Não poderia em hipótese alguma dar esse voto sem consultar o partido”, criticou.


Camargo afirmou que o pedido é uma iniciativa pessoal, e que ele não conversou com o vereador. “Acho que quem tem que conversar com ele é o conselho de ética. Eu me senti agredido, e os filiados do partido se sentiram agredidos com a posição dele”, disse


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