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Postado dia 20/04/2018 às 15:13:21

Projeto Mãos que Criam dá nova oportunidade para detentos

Organizado pelo Conselho da Comunidade, o projeto Mãos que Criam proporciona possibilidade de renda, de remissão de pena e ressocialização da população carcerária de Toledo, no Oeste do Paraná.

Por meio daquela iniciativa, detentos e detentas – que na cadeia pública somam 230 pessoas  - produzem artesanato,  que é vendido em bingos, exposição e também por integrantes do Conselho da Comunidade. Inclusive aproveitando a 25ª edição da Feira Shopping, que acontece de 10 a 18 de abril, eles estão divulgando seus produtos em estande no Centro de Eventos.

O presidente do Conselho da Comunidade, Gilmar Malacarne, informa ainda que a Associaçao Comercial e Empresarial de Toledo (Acit) também adquiriu 100 cuias produzidas pelo projeto para ser distribuídas durante a Feira Shopping.

De acordo com material de divulgação institucional, o projeto Mãos Que Criam, de artesanato, tem por objetivo proporcionar a regulamentação dos trabalhos artesanais que tradicionalmente vem sendo realizada dentro da Cadeia Pública de Toledo. O artesanato além de se tratar de uma atividade com baixo custo, é também uma forma de ocupar o tempo ocioso dos presos, ainda de remição de pena e de minimizar os efeitos que o cárcere produz

O resultado da comercialização do artesanato ajuda também a manter o projeto Recomeçar. Segundo a assistente social Marisa Soares, a iniciativa compreende reuniões semanais, as quartas-feiras, com as detentas, que contam com oficinas diversificadas, palestras, exames preventivo, marketing pessoal, entre outros. A proposta é que homens e mulheres saiam do cárcere com algum direcionamento para a vida lá fora, além de ter suas penas reduzidas por meio do trabalho, acrescenta a. assistente social.

“Um grande desafio, mas é algo prazeroso, porque estamos levando vida ao local”, diz Marisa Soares. Além do trabalho de capelania realizado pela Pastoral Carcerária (Igreja Católica) e outras duas denominações evangélicas na Cadeia Pública, próxima meta é que as igrejas façam um trabalho de acompanhamento com as famílias dos presos, relata a assistente social.

O Conselho da Comunidade conta com a atuação e participação de 40 pessoas, indicados por entidades como clubes de serviços (Lions, Rotary e Maçonaria), associação de moradores, e outros, além de voluntários.

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