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Norte do Paraná
Postado dia 13/11/2018 às 17:30:45
Alunos de Londrina, Cambé, Assaí e Jataizinho debatem sobre bullying
Como nos anos anteriores, o programa Folha Cidadania de 2018, projeto de responsabilidade social do Grupo Folha de Comunicação, encerrou as atividades do ano com a 12ª edição do concurso "Debatedores Mirins", evento que engloba todas as escolas participantes do projeto. Em um grande evento realizado na Câmara Municipal de Vereadores na última sexta-feira (9), cerca de 80 alunos de Londrina, Cambé, Assaí e Jataizinho puderam conhecer o local de trabalho dos vereadores e, ainda, assistir aos oito representantes das escolas debaterem sobre o tema aos moldes de uma sessão ordinária do Legislativo. A cada ano, a coordenação do programa inova no formato do evento e traz um assunto de relevância social. Este ano, o tema escolhido foi bullying, no qual os alunos puderam expôr suas opiniões e, ainda, levantar questões.e Londrina, lei prevê uma série de ações nas escolas para abordar o problema
O bullying é um problema que deve ser enfrentado por pais, alunos e professores, como lembraram os debatedores mirins
Os debatedores
O debate foi iniciado com a fala do aluno Felipe Viana Romagnolo, da Escola Municipal Princesa Izabel, de Assaí, que demonstrou conhecer bem o tema, ao citar que a prática de bullying é cometida em vários locais, além do ambiente escolar. "Nós temos que aprender a identificar quando alguém está cometendo o bullying ou quando está sofrendo o bollying que também pode acontecer com adultos e idosos. Algumas pessoas acreditam que só acontece na escola, mas não, também pode ser dentro da própria casa", comentou. A aluna Giovana Alves Ribeiro de Oliveira, da Escola Municipal Olavo Soares Barros, de Cambé, completou o raciocínio destacando que há vários tipos de bullying, dentre eles o psicológico, físico e virtual. "Quem comete bullying pode ser punido pela lei, inclusive adolescentes, pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), destacou.
Para a aluna Maria Gabrielly Lacerda de Matos, da Escola Municipal Dom Pedro II, de Jataizinho, é preciso haver punição severa para os agressores. "E quem sofre o bullying não pode ter medo de falar para os pais ou professores". Robson Amaro Junior, da Escola Municipal Dom Pedro II, também de Jataizinho, emendou dizendo que ele, inclusive, já foi vítima de bullying na escola. "É triste quando isso acontece. A gente se sente muito mal", declarou. A aluna Isadora Almeida Caetano, da Escola Municipal Maria Carmelita Vilela Magalhães, de Londrina, aproveitou a declaração para ressaltar os danos do bullying, que podem ser irreparáveis. "Algumas pessoas levam traumas pela vida toda. Além da punição, precisam haver atividades de prevenção e combate para que o bullying nem aconteça."
Larissa da Silva Melo, da Escola Municipal Rotary Club, de Assaí, por sua vez, destacou a importância de haver um profissional especializado dentro da escola para que os alunos possam desabafar as angústias. "Não adianta o aluno só falar para a direção, a vítima precisa ser acompanhada depois porque fica abalada." Gustavo Crispina da Silva, da Escola Municipal Olavo Soares Barros, de Cambé, enfatizou a necessidade de atividades extras com os alunos. "As escolas fazem o que está ao alcance, mas a maioria das crianças ainda não aprendeu como lidar fora, nas ruas." Já Manoela Rafaela da Silva Sola Rodrigues, da Escola Municipal Maria Carmelita Vilela Magalhães, de Londrina, disse que tão importante quando não cometer o bullying é não ser conivente com a agressão. "É preciso que todos denunciem."
Lei antibullying
Em vigor desde 2016 no País, a lei antibullying (lei 13.185) prevê uma série de ações para identificar e combater esse tipo de violência nas instituições de ensino. A lei federal inclui, ainda, a responsabilidade das escolas na promoção de medidas de combate ao bullying, diagnóstico de casos, além de incluir a implementação de ações para a promoção da cultura de paz. Ao mesmo tempo, as escolas devem capacitar todos os professores, fazer campanhas de educação, oferecer assistência psicológica e jurídica e instituir práticas de orientação também aos pais. Porém, ainda não virou realidade na maioria das escolas do País por problemas de fiscalização ou monitoramento dos casos e de práticas preventivas. Por isso, aumenta a importância da observação do comportamento por toda equipe pedagógica e educadores de quem comete e de quem sofre bullying.
Projeto
No ano de 2018, alunos de escolas municipais de Assaí, Cambé, Jataizinho e Londrina receberam o jornal em sala de aula como material pedagógico e também puderam participar de oficinas e passeios culturais. Ainda como parte do projeto foram realizados concursos culturais, como o Concurso de Charges e Concurso Pequeno Jornalista, premiando os melhores desenhos e redações (ler matéria na página 3.) O programa Folha Cidadania tem patrocínio do Grupo Folha de Comunicação; Instituto Atsushi e Kimiko Yoshii; Sicredi; Prefeitura Municipal de Assaí; Prefeitura Municipal de Cambé; Prefeitura Municipal de Jataizinho; Prefeitura Municipal de Londrina. Também tem apoio de Jabuti Lazer e Conhecimento; Embrapa Soja; Fecomércio PR Sesc; Transportes Coletivos Grande Londrina. Neste concurso, contou com o apoio de Ciranda- Música, Literatura e Brinquedos; Brinquedo Feliz; Presence Jóias; Mercado Europa.