Em protesto, produtora abre desvio ao lado de praça de pedágio de Jataizinho

Miriam Kunhavalick, dona da área, explicou que existe um contrato com a Econorte para que ela não plante no espaço ou utilize de qualquer outra forma. Mas, segundo a proprietária, a concessionária está usando uma outra área dela, do outro lado da rodovia e ao lado da praça, de foram irregular.

A produtora diz que a Econorte está usando essa outra área como depósito de materiais há quatros anos sem pagar nada pela utilização. Ela afirma que não há nenhum acordo para isso. Por esse motivo, decidiu abrir o desvio como protesto.

Segundo a proprietária, há dois dias, durante a noite, a Econorte foi até o local com uma máquina e abriu valetas para impedir o trânsito de veículos. Revoltada com a falta de pagamento, nesta quinta-feira, ela levou uma máquina na área, retirou as grades de proteção e fechou as valetas.

Para a defesa dela, isso implica em quebra de contrato pela Econorte, pois no contrato há uma cláusula que determina que a empresa informe à proprietária do terreno sobre qualquer alteração que será realizada. O advogado afirma que a concessionária retirou 80 caminhões de terra de 6 mil metros, causando prejuízo a produtora, e ainda abriu valas sem a autorização de Miriam Kunhavalick.

Para informar sobre o desvio, foram colocadas placas cerca de cem metros antes do pedágio, na faixa do sentido norte, para quem segue à Cornélio Procópio.

Por volta das 10h30, a proprietária foi notificada de uma decisão judicial para deixar o local. Depois disso, a concessionária fechou o desvio. 

Por meio de nota, a Econorte informou que a abertura de acesso para a rodovia sem a prévia apresentação de projeto, devidamente aprovado pelos órgãos competentes, é ilegal e coloca em risco a segurança dos usuários.

A concessionária esclareceu que não possui dívidas com a proprietária do terreno localizado nas proximidades da praça de pedágio de Jataizinho.

do G1