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Política
Postado dia 25/10/2023 às 17:21:02
Gaeco recolhe documentos em gabinete do deputado Ricardo Arruda, suspeito de rachadinha

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) realizou, na manhã desta quarta-feira (25), uma operação em endereços ligados ao deputado estadual Ricardo Arruda (PL) para investigar crimes contra a administração pública, como rachadinha.
Segundo o MP, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Curitiba e nas cidades paulistas de Espírito Santo do Pinhal e São Paulo.
Um dos endereços alvo da operação foi o gabinete do parlamentar, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Ordens também foram cumpridas na casa do deputado.
Conforme o MP, Arruda é suspeito de exigir o compartilhamento de salários de assessores e de dissimular a origem ilícita do dinheiro. A investigação é conduzida pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (Subjur).
Em nota, a defesa do deputado disse que a operação fez "uma busca desnecessária, decorrente de uma investigação de 2020, já devidamente elucidada." Leia a íntegra abaixo.
O caso tramita em segredo de justiça. Os mandados cumpridos foram autorizados pelo órgão especial do Tribunal de Justiça (TJ-PR).
Uma das ordem judiciais determinou que fossem apreendidos elementos "de convicção de alguma forma ligados à prática dos crimes investigados nesses autos, bem como de aparelhos telefônicos/smartphones, computadores, HDs, pen drives [...] que possam trazer à tona novos indícios, necessários ao aprofundamento das investigação".
Na operação desta quarta, armas do deputado também foram apreendidas. A ação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Polícia Civil (PC-PR) e do MP de São Paulo.
O MP disse que a Alep colabora para elucidação da investigação. O g1 aguarda retorno Assembleia Legislativa para comentar a operação.
Deputado também é investigado por tráfico de influência
Em março deste ano, o g1 e a RPC revelaram que o deputado Arruda é investigado pelo MP-PR por tráfico de influência. A denúncia é de 2020, entretanto, se tornou pública após queda de sigilo neste ano.
Arruda foi denunciado pelo órgão por suspeita de receber quase meio milhão de reais para influenciar o avanço de pedidos de terceiros junto ao Governo do Paraná e ao Judiciário.
Na época, ele falou que a denúncia não tinha provas e fez acusações contra assessores.