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Norte do Paraná
Postado dia 06/08/2024 às 18:27:27
Pedido de providências do Ministério Público resultou em demissão de professora de Assaí
Ofício do Ministério Público do Estado do Paraná para a tomada das devidas providências provocou procedimento administrativo que resultou na demissão da professora municipal Sirléia da Silva Paes, ex-diretora da Escola Municipal Princesa Izabel, conforme portaria nº 256, de 05 de agosto de 2024.
A investigação foi motivada também por denúncia feita ao Disque 100, serviço do governo federal que trata de violação de direitos humanos.
De acordo com a portaria nº 317, de julho de 2023, de instauração do processo administrativo disciplinar, a administração municipal teria recebido os ofícios 045/2023 e 073/2023, da Promotoria de Justiça da Comarca de Assaí.
A investigação visava apurar “insubordinação grave ao serviço, mediante suposta agressão verbal e psicológica, em desfavor de um aluno. A servidora pública teria feito declarações como “esse moleque já chegou', “macaco”, “'tudo que acontece do errado na escala é culpa dele".
Ainda em relação à professora demitida, havia informações iniciais de que, “quando outro aluno faz bagunça ela rara que vai ficar igual o (fulano de tal)”, “não vai ser nada na vida”, “por ordem da diretora os professores não permitem que ele possa ir ao banheiro e nem beber água”, “a diretora fala para ele ficar em casa e quer tirar ele da escola de qualquer jeito porque ninguém aguenta ele e não vai acontecer com ela o mesmo que aconteceu com a Célia pois ela tem advogado e um vereador”, “nunca participou de passeios escolares porque a diretora não deixa.
Após investigação preliminar e, na sequência, instaurado procedimento administrativo, com comissão formada por servidores públicos, e oitiva de testemunhas, houve comprovação de fatos inicialmente alegados.
Suposta perseguição política
Diante da publicação de portaria de demissão publicada em 5 de agosto de 2024, justamente na data final de convenções partidárias, o assunto tem repercutido na rede social e em grupos de Whatsapp. Adversários políticos têm explorado a questão, atribuindo tal decisão à suposta perseguição política por parte da administração Tuti Bomtempo (PSD).
Inclusive o vereador Carlos Júnior da Silva, irmão da professora demitida, tratou do assunto durante sessão da Câmara Municipal da noite desta segunda-feira (05). Ele tenta comover a opinião público diante do fato de que sua irmã enfrenta problema de doença.