Posso ser candidato a prefeito de Assaí em 2028, sim

Existe um ditado que, se alguém não sabe fazer melhor, é bom que você mesmo assim o execute.

Se a cidade continuar nesse rumo, apresentarei meu nome para a disputa pela prefeitura de Assaí em outubro de 2028.

Não se pode cruzar os braços diante de uma localidade que ainda tem inúmeras residências sem condições mínimas de habitabilidade, ou seja, favelas. Enquanto isso, tenta se vender como uma das cidades mais inteligentes do mundo.

Levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) sobre projeções populacionais para os municípios do Estado, aponta que Assaí deve saltar de 13.377, em 2025, para 8.250 moradores, em 2050, uma retração de 38,33%.

Na cidade do faz-de-conta, a mais amarela do Brasil, políticas públicas se voltam majoritariamente à colônia japonesa. No entanto, historicamente os dekasseguis - que vão trabalhar no Japão - acabam investindo suas economias em outras localidades.

Portanto, um novo prefeito deveria diversificar as políticas públicas, voltando-se para toda a população, e não apenas para um grupo específico. É preciso investir em habitação digna, atrair oportunidades econômicas que fixem os moradores na cidade e criar programas que incentivem os dekasseguis a reinvestirem suas economias em Assaí. 

Importante também fomentar ações administrativas que estimulem pequenos negócios familiares, empresas se fundo de quintal, gerando emprego, renda e maior consumo local.

Só assim será possível conter a perda populacional e transformar a cidade em um lugar verdadeiramente inteligente e inclusivo.

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