Andirá

Postado dia 13/07/2012

Pais de moradora de rua que devolveu R$ 20 mil pedem que filha volte

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Filhos de moradora de rua vivem com avós em Andirá

de O Diário

 

Após seis anos sem encontrar a filha, Rosa Gimenez ficou surpresa ao vê-la na televisão em uma notícia com grande repercussão nacional. A senhora de 57 anos e seu esposo, Luiz Carlos Domigues, 49, moradores de Andirá (116 km de Londrina), são os pais de Sandra Regina Domingues, 35, a moradora de rua que encontrou sacolas com R$ 20 mil e devolveu o dinheiro.

Sandra e o companheiro, Rejaniel de Jesus Silva Santos, 36 anos, são catadores de papel e dormiam embaixo do viaduto do Tatuapé, em São Paulo, quando foram acordados pelo barulho do alarme de um restaurante. Logo depois, o casal encontrou R$ 20 mil em duas sacolas e uma bolsa preta, dinheiro roubado do estabelecimento.

Para economizar o dinheiro, o casal teria que recolher seis milhões de latinhas ou 130 toneladas de papel. A honestidade de Rejaniel e Sandra falou mais alto e eles chamaram a Polícia Militar.

A família de Sandra mora em Andirá, no Norte Pioneiro, de onde a mulher saiu há vários anos, deixando dois filhos, hoje adolescentes. De acordo com dados do jornal Tribuna do Vale, Rosa Gimenez está preocupada com a segurança da filha e afirma que a receberia de braços abertos.

A exposição em rede nacional trouxe prejuízos a Sandra Regina e Rejaniel. Eles teriam sido ameaçados pelos ladrões que roubaram o restaurante. "Se ela quiser voltar para casa, nós a recebemos de braços abertos. É muito perigoso ela ficar lá, vai saber o que essas pessoas ruins podem fazer. Não deviam ter mostrado o rosto dela na TV, quem vai proteger ela agora?", questionou a mãe da catadora.

A família tenta contato com Sandra, mas até a noite de quarta-feira (11) não havia conseguido. Os filhos da mulher, uma garota de 14 anos com necessidades especiais e um menino de 13, moram com os avós na casa simples da Vila Industrial.

O pai de Sandra, Luiz Carlos Domingues, também é catador e ganha cerca de R$ 350. Ao jornal Tribuna do Vale, ele contou que a filha sempre teve espírito andarilho. "Tinha vezes de ela sair por esses caminhos e só voltar depois de quatro ou cinco dias. A Sandra sempre teve cabeça fraca e teve problemas com a pinga, mas se ela voltar, vamos arrumar um médico para um tratamento", prometeu.


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