Finanças e Negócios

Postado dia 23/04/2013

Investimento da Batavo em Ponta Grossa vai gerar 1,2 mil empregos

do Bem Paraná

O governador Beto Richa assinou nesta segunda-feira (22/04) protocolo de intenção com a Batavo Cooperativa Agroindustrial que, em conjunto com as cooperativas Castrolanda e Capal, vai implantar uma unidade processadora de trigo em Ponta Grossa. O investimento será de R$ 66,4 milhões. O grupo também vai investir mais R$ 17 milhões na ampliação e diversificação da linha de produção da Frísia Indústria de Laticínios, inaugurada em 2011. Ao todo, os investimentos vão gerar 235 empregos diretos e outros 900 indiretos. 

Os empreendimentos são apoiados pelo governo estadual por meio do programa Paraná Competitivo, responsável pela atração de mais de R$ 20 bilhões em novos investimentos para o Estado. “A agroindústria tem total apoio do nosso governo, pois é a base da nossa economia. O setor dá respostas imediatas na geração de empregos e para o desenvolvimento dos pequenos municípios”, afirmou o governador. 

“Estamos focados em fazer agroindustrialização e agregar valor em nossa produção. O governo está extremamente alinhado a isso. Percebemos, nos últimos anos, que há uma grande vontade e apoio por parte do Estado de ampliar ainda mais este processo”, disse o diretor da Batavo Cooperativa Agroindustrial, Renato João Castro Greidanus. 

PROTOCOLOS – O novo moinho de trigo (50% Batavo, 27% Castrolanda e 23% Capal) vai atender 2.500 associados das três cooperativas e deve começar a produzir em 2014, com o processamento de 11 mil toneladas. A nova planta irá criar 85 empregos diretos e a previsão de faturamento é de R$ 200 milhões, em 2016, quando o volume processado chegará a 19 mil toneladas. 

"É uma maneira de agregar valor e dar mais segurança aos nossos cooperados”, explicou Greidanus. “A cultura de trigo para nossa região é estratégica por que vem completar o ano pro produtor, é uma segunda safra. Poderemos dar mais liquidez na hora que eles precisam, absorvendo a produção”, reforçou o presidente da Castrolanda, Frans Borg. 

A Frísia Indústria de Laticínios, também em Ponta Grossa, vai diversificar sua linha de produção de laticínios e incluir produtos derivados do leite. O investimento será de R$ 17 milhões. Somados aos recursos para implantação da unidade, as cooperativas terão investido na Frísia R$ 72 milhões. Serão gerados 150 empregos diretos e outros 900 indiretos. Com a ampliação da indústria, as cooperativas devem movimentar R$ 600 milhões por ano. 

“O governador Beto Richa tem feito muito por nós. Esses investimentos são fundamentais para que possamos cada vez mais ter nossos produtos industrializados, transformando os Campos Gerais numa região completa, com produção e industrialização”, enfatizou o prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso. 

PARCERIA – Os investimentos no Moinho de Trigo e na Frísia já somam R$ 138,4 milhões. Os recursos foram divididos entre as três cooperativas: Batavo, Castrolanda e Capal. No caso desta parceria, as diretorias elegeram uma cooperativa para desenvolver o projeto (Batavo) e as demais entram como investidores. 

“Estamos num trabalho forte de sinergia entre as cooperativas para diminuir custos e sermos mais eficientes”, frisou Greidanus. De acordo com ele, as cooperativas também usarão uma só marca para estarem juntas no mercado, e não como concorrentes. 

AGROINDUSTRIALIZAÇÃO – O trabalho de agroindustrialização há tempos é defendido pelo cooperativismo paranaense como algo essencial para a geração de riqueza para o Estado. De acordo com a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) o setor tem participação de 43% na agroindustrializacao do Estado e investiu mais de R$ 5,5 bilhões neste processo nos últimos cinco anos. 

“Isto beneficia o governo, o Paraná e todos os paranaenses com a geração de empregos e renda, e programas como este do governador são essenciais para que as cooperativas continuem a investir”, declarou João Paulo Koslovschi, presidente da Ocepar. 

Para o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, a agroindustialização tem sido um forte desafio ao Estado. “Temos uma agricultura forte, mas que tem um desafio corrente que é a ideia de agregarmos mais valor aos nossos produtos. Este é um exemplo importante de comos devemos caminhar”, ressaltou o secretário. 

Participaram da reunião os secretários Reinhold Stephanes (Casa Civil), Luiz Carlos Hauly (Fazenda), Cássio Taniguchi (Planejamento), José Richa Filho (Infraestrutura); diretor-geral da Secretaria da Indústria e Comércio, Horácio Monteschio; entre outras representatividades.



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