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Londrina
Postado dia 19/09/2013
Reunião do Ministério Público discute abatedouros clandestinos
de O Diário
O Ministério Público (MP) de Londrina realizou nesta quarta-feira (18) uma reunião em Tamarana (55 km de Londrina) para discutir com diversas entidades ligadas a saúde e agricultura a situação dos abatedouros na cidade. No final de agosto, foi confirmada a existência de dois locais clandestinos que faziam o abate e comércio de carnes, possivelmente, contaminadas com tuberculose e brucelose. Uma das propostas sugeridas durante o encontro foi a criação de abatedouro municipal.
O encontro também contou com a participação de representantes de mercados e açougues. O promotor de Defesa aos Direitos do Consumidor, Miguel Sogaiar, explicou que várias cidades, inclusive no Norte do Paraná, já possuem um espaço gerenciado pela prefeitura para o manuseio das carnes.
"A ideia é que haja um controle total dos abates. Isso deve ser analisado pela prefeitura e pelos órgãos de meio ambiente e da secretaria de Saúde", disse. Outro ponto levantado na reunião foi a promoção de um curso de instrução para quem trabalha no setor. "A proposta veio das Secretarias de Estado de Agricultura e Saúde. que vão dar um curso em meados de outubro para o pessoal. Isso é muito importante", classificou.
As lideranças de Londrina também serão convocadas para uma próxima reunião, com data marcada para a próxima quarta-feira (25), na Sociedade Rural do Paraná (SRP) sobre o mesmo tema. "O trabalho é de orientação", afirmou o promotor.
A denúncia de dois abatedouros clandestinos chegou através da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que descobriu a atuação dos locais durante fiscalizações de rotina. Em outros três pontos de cidades vizinhas também haviam indícios de irregularidades.
Sogaiar afirmou que concluído o relatório do inquérito policial sobre o casso, que corre pelo 6º Distrito Policial de Londrina (DP), ele poderá analisar o caso e protocolar eventual ação por crime contra as relações de consumo e por crime sanitário.