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Norte do Paraná
Postado dia 29/08/2021 às 21:06:47
Diferença de atendimento durante a pandemia em Brasil e Colômbia
Na fase mais aguda do coronavírus, estava, eu, em Medellin, em Colômbia, quando a prefeitura nos colocou no Hotel Manager Obelisk, quarto individual, banheiro privado, TV a cabo, durante três meses.
A cada 15 dias, pessoal da administração municipal nos entregava alimentos. O hotel havia improvisado uma cozinha no 4° e 7° andares para que as pessoas pudessem preparar sua comida.
Meses antes com a decretação de toque de recolher, o governo federal havia decretado que, durante certo periodo, hotéis, pensões e albergues estavam proibidos de cobrar de seus hóspedes.
Na dificuldade de obtenção de vagas de hospedagem então, a prefeitura de Medellin havia encaminhado centenas de pessoas, principalmente estrangeiros, para o albergue improvisado no Coliseo Carlos Mauro Hoyos, uma espécie de centro poliesportivo.
Temporada no Coliseo durava enquanto se conseguia vaga em hotéis da cidade. Mediante vontade própria, centenas de venezuelanos tiveram ônibus gratuitos para retorno para casa, até a cidade de Cúcuta, na fronteira, distante a 580 quilômetros a nordeste de Medellin. Fiquei durante dois meses naquele local, e no hotel poderia permanecer até 90 dias.
Durante período de confinamento total, pessoas encontradas nas ruas - sem apresentar causa excludente de tal restrição - poderiam ser multadas em salário mínimo. Relaxamento seguinte de tal medida consistia na política de "pico e cédula", ou seja, em determinados dias, saida às ruas dependia do número final da cédula de identidade.
Desde o começo da pandemia do coronavírus, o presidente Ivan Duque fazia pronunciamento oficial díario, às 18 horas, também transmitido pela TV aberta, no qual tratava de medidas de biosegurança, isolamento social e responsável.
Enquanto isso, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro seguia com seu discurso negacionista.