Finlândia testa transporte que é misto de ônibus e táxi, o Kutsuplus

Uma mistura entre táxi e ônibus é a mais nova opção de transporte público sendo testada em Helsinque, Finlândia. O Kutsuplus é um automóvel estendido, como um micro-ônibus, com 9 lugares disponíveis. O híbrido de táxi e ônibus tem as facilidades e rapidez do primeiro, mas cobra um preço comparável ao segundo pelo serviço. Pode ser uma alternativa interessante diante do congestionamento das grandes cidades.

A tecnologia por trás do Kutsuplus é sofisticada: os passageiros que tiverem interesse em utilizar o transporte devem acessar um site, onde farão um cadastro rápido; depois disso, devem fazer o pagamento da tarifa, que está entre preço do ônibus e do táxi: além dos €3,50 pagos inicialmente, mais 45 centavos por quilômetro.

Feito isso, o usuário informa no site o lugar onde quer parar e em que horário. Isso porque a ideia do transporte é juntar grupos pequenos de pessoas que estão indo a lugares próximos na cidade. Dessa forma, o sistema Kutsuplus calcula trajetos e agrupa passageiros, de forma que a rota completa seja a mais rápida e eficiente possível para todos.

O sistema indica um local para o passageiro entrar no Kutsuplus, onde o passageiro mostra ao motorista seu número de confirmação, obtido no site, de forma que poderá se juntar aos outros. O motorista o deixará num ponto o mais próximo possível de seu local de destino, e no veículo há um mapa digital que mostra o trajeto que deverá ser feito à pé pelo passageiro, orientando-lhe para chegar ao seu destino final.

O sistema está sendo testado na capital finlandesa, com 10 micro-ônibus circulando entre as 7h30 e as 18h30, havendo ainda previsões para que este número aumente. Em cidades maiores com certeza será mais difícil implementar o sistema (Helsinque tem apenas 604 mil habitantes), mas a ideia é válida, e pode ser pensada a nível de bairros e distritos, no caso de grandes metrópoles.

Perueiros modernos?

É difícil não pensar nas peruas, vans e outros transportes alternativos que circulam no Brasil (muitos, inclusive, de maneira ilegal) quando ouvimos falar do Kutsuplus. Na prática, já temos algo parecido com a proposta por aqui. Por que não aperfeiçoar para um modelo como o do primo finlandês? 

Com informações de Fast Company

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