Angélica Olchaneski chegou para falar na Câmara de Cornélio

Angélica e Marisa, em reunião nesta sexta-feira

atuando na prefeitura, em junho de 2011

com vereador Pirulito, em agosto de 2013

A jovem advogada Angélica Carvalho Olchaneski (PSDB) chegou à Câmara de Vereadores de Cornélio Procópio também com a crença de que se faz necessária a presença da mulher na política.

Atualmente com 39 anos, ela se elegeu vereadora tendo como preocupação principalmente as pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e emocional, que têm não tem voz e até dificuldade de conseguir aquilo que lhe é de direito, constitucionalmente assegurado.

Para ela, entrar na política é o resultado de oito anos atuando na administração municipal, no Departamento Jurídico, lidando com projetos principalmente ligados à área de Ação Social e de Saúde. Inclusive ao chegar aos quadros da prefeitura em 2005, ela atuou na organização daquela estrutura e na implantação de diretrizes para aquelas áreas.

Mesmo lidando com trabalho técnico - na área de Direito -, ela conseguiu fazer algo a mais, como serviços de orientação e encaminhamento de populares aos órgãos específicos ou tão somente dando atenção a pessoas que queriam ser ouvidas pela administração municipal. 

Por outro lado, a chegada de Angélica Olchaneski à Câmara de Vereadores, no começo de 2013, também representou a quebra de alguns paradigmas. Segundo a vereadora, por ser a Câmara um ambiente predominantemente masculino, alguns acreditavam que, na condição de mulher, haveria mais  dificuldades em pontuar algumas questões.

No entanto, a vereadora Angélica avalia que ela não se encaixa naquele perfil. Sua máxima é ir para o embate, para uma boa discussão, de bom nível, de igual para igual.

Dentre os vários projetos defendidos há a inclusão da Libras (Língua Brasileira de Sinais) no âmbito municipal. A proposta é capacitação e qualificação profissional principalmente dos professores voltado à inclusão dos alunos em sua interação no ambiente escolar.

Outro projeto defendido pela jovem vereadora é a remissão do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) para pessoas que enfrentam doenças graves. De acordo com ela, a lei prevendo a não cobrança do imposto naqueles casos vem ajudar as pessoas a passar aquela fase.

Quanto aos sonhos para o futuro, Angélica Olchaneski "queria que as coisas acontecessem de maneira igualitária no universo da saúde". De acordo com ela, munícipes passam por situações lidando com casos de doença e, da previsão legal garantindo atendimento médicos, as pessoas não conseguem exercer seu direito aos serviços de saúde.

A vereadora defende que o município está se desenvolvendo, e ela espera avanço também na área de saúde, que tem apresentado problemas. Quanto à implantação do Hospital Regional, Angélica acha que vai ajudar bastante na organização do SUS (Sistema Único de Saúde) pelo menos na prestação de serviços. De acordo com ela, muitas pessoas vão procurar atendimento em centros maiores, como Maringá, Londrina, Curitiba, e com o Hospital Regional vai facilitar bastante a vida dos pacientes.

comente esta matéria »