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Postado dia 22/10/2010

Após 10 meses em coma, morre jovem agredido com taco em livraria de SP

Morreu no fim da madrugada desta sexta-feira o jovem Henrique de Carvalho Pereira, agredido com um taco de beisebol dentro de uma livraria de São Paulo no fim do ano passado. O rapaz estava internado em coma desde o crime, ocorrido em 21 de dezembro do ano passado. De acordo com o Hospital das Clínicas, a morte aconteceu por volta das 5h30.

De acordo com o Hospital das Clínicas, Henrique morreu às 5h30 por falência de múltiplos órgãos. A unidade acrescentou ainda que "paciente permaneceu em estado grave, inconsciente e respirando com a ajuda de aparelhos" durante os 10 meses em que ficou no hospital.

Taco e facão encontrados com homem que agrediu jovem de 21 anos na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo

Taco e facão encontrados com homem que agrediu jovem de 22 anos na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo

O enterro de Henrique deve acontecer no cemitério Cristo Redentor, na cidade de Santo André (Grande São Paulo), mas a administração do cemitério ainda não sabia o horário, por volta das 11h20.

Henrique foi atacado quando folheava um livro na unidade da avenida Paulista da Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, no centro de São Paulo. Aparentemente, segundo a Polícia Civil, o agressor Alexandre Fernando Aleixo, que já havia quebrado uma vitrine da livraria, não conhecia o rapaz. O circuito interno de segurança da loja registrou a ação.

Em agosto deste ano, a juíza Tânia Magalhães Avelar Moreira da Silveira, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, determinou o acusado fosse transferido para um manicômio judiciário. Na época, a juíza afirmou que a transferência para o manicômio judiciário serve para "resguardar a integridade física do acusado, bem como dos demais detentos recolhidos no estabelecimento prisional" em que ele estava.

No inquérito que apurou a agressão, Aleixo já havia dito que, ao atacar o estudante pretendia atingir a Livraria Cultura. Posteriormente, em audiência na Justiça de São Paulo, ele afirmou que queria "chamar a atenção da justiça para punir os pagãos que perseguem os cristãos". Disse ainda que poderia ter atingido qualquer pessoa.


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