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Postado dia 06/01/2015 às 05:55:08
Rádio é autuada por vender produtos terapêuticos em Londrina
Uma rádio pertencente ao ex-prefeito de Londrina (PR), Homero Barbosa Neto, foi autuada pela Vigilância Sanitária da região por distribuir e comercializar irregularmente alimentos naturais e cosméticos terapêuticos sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Segundo o G1, uma denúncia anônima levou os fiscais até a emissora na última terça-feira (9/12). No local, constataram o comércio irregular. Ao falar sobre a operação, o gerente da Vigilância Sanitária da cidade, Rogério Lampe, diz que a rádio não tem autorização para vender os produtos.
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“Após encontrarmos esses produtos, descobrimos que eles eram rotulados irregularmente em uma distribuidora que funciona no centro de Londrina, e de lá eram entregues em uma farmácia”, conta o executivo. Por outro lado, Barbosa Neto diz que o advogado da empresa está cuidando do assunto.
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Questionado sobre a suposta irregularidade, o ex-prefeito argumenta que a sua estação apenas divulgava o produto. “Nós não vendemos esse produtos. Eles são vendidos na farmácia. A vigilância autuou apenas os lotes que estavam com autorização de fabricação vencida. Eu não sabia desse detalhe. Sobre esses produtos, só sei que o laboratório que os fabrica é de Santa Catarina”, alega.
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Esses materiais divulgados pela rádio Brasil Sul apresentavam números de registros na Anvisa que não constam na agência. “Temos recebido diversas reclamações de consumidores que compram esses produtos esperando os resultados prometidos, mas percebem que nada mudou”, diz Lampe.
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A Brasil Sul, a distribuidora e a farmácia têm 15 dias para apresentar suas devidas versões sobre o problema. A multa será definida na sequência, e pode variar de R$ 500 a R$ 20 mil. Assim, a comercialização de alimentos e cosméticos que possuem a indicação de terapêuticos é proibida.
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“Qualquer produto que tenha esse tipo de indicação, como por exemplo, chás emagrecedores, alimentos que combatem a diabete e o colesterol, só podem ser vendidos como medicamentos. Precisam ter registros farmacêuticos. Não era o caso dos produtos que interditamos”, conta Lampe.