Veja Também -
Norte do Paraná ganhará resort da Wyndham Hotels & Resorts
Caso das ações de juízes contra jornalistas do PR entra na pauta do STF
Motoristas protestam em praça de pedágio desativada em Cambará
Prefeitura de Mangueirinha realiza 1ª Feira do Micro Empreendedor
Gleisi cai nas mãos de Cármen Lúcia
- Veja + Notícias
Notícias
Postado dia 07/01/2015 às 17:26:42
Tremor de terra assusta moradores de Tunas do Paraná

De acordo com especialistas, abalo sísmico foi superficial e pequeno.'É uma mistura de medo com curiosidade', conta morador da cidade.
Bibiana DionísioDo G1 PR

Um tremor de terra assustou os moradores de Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, na tarde de segunda-feira (5). O abalo sísmico foi avaliado pelos especialistas como de pequena proporção. De qualquer forma, foi registrado por unidades de monitoramento do país. De acordo com a prefeitura, ninguém ficou ferido.
“Todo mundo estava assustado porque não sabe bem o que aconteceu e se vai ter mais. Foi um tremor de alguns segundos, tremeu tudo e deu para sentir bem”, contou o servidor municipal Caio Murilo Cruz da Silva, de 27 anos. Ele disse que sempre morou na cidade e que esta foi a primeira vez que a terra tremeu. A experiência tem mexido com o imaginário da população. “Diz a lenda que aqui tem um vulcão adormecido. Na verdade, dá um pouco de medo, mas é uma mistura de medo com curiosidade”, brincou.
Conforme o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), o abalo foi superficial e, por isso, mais sensível para os moradores. A magnitude foi de 3.1 na escala Richter.
A Rede Sismográfica Brasileira também registrou o tremor. Segundo o professor Lucas Vieira Barros, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB), o tremor teve duração de menos de um minuto, e ainda que a graduação tenha sido pequena, pode ter causado rachaduras e estrondos - sem danos graves.
Quanto à ocorrência de novos tremores, o professor Barros afirmou que pelo retrospecto do Paraná, a tendência é de que os abalos sísmicos sejam raros. Todavia, como não é possível prevê-los, não se pode afirmar que haverá novos. “O Paraná é assísmico. O maior abalo registrado no estado foi em janeiro de 2006, em Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, de 4.3 na escala Richter”, lembrou.