Sem coligações, Assaí terá 11 vagas para vereadores

Não havendo realmente possibilidade de coligação nas eleições proporcionais (deputados e vereadores), a situação se mostra por demais complicada em Assaí para o pleito de outubro de 2016.

Atualmente os nove vereadores de Assaí estão agrupados em 8 partidos: PTB, PMDB, PROS, PSD, DEM, PSDB, PSC e PR.

Valendo para o próximo ano a PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que prevê o fim de coligação nas proporcionais, matéria essa aprovada em segundo turno pelo Senado e a caminho da Câmara dos Deputados, a saída seria a migração para partidos em processo de formação.

Eleitos pelo PSC para o mandato 2013/2016, os vereadores Diego Viana e Cleyton Clyver Cruz se mudaram para o PROS.

Mudança de partido importa perda de mandato decorrente de infidelidade partidária. Exceções se dão por conta de incorporação ou fusão do partido, criação de novo partido, mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário e grave discriminação pessoal.

Sem possibilidade de coligações para deputado e vereador, os esforços se voltam ao fortalecimento dos partidos. Nesse sentido, bem provável que o prefeito Luiz Alberto Vicente (PSDB) estruture seu partido, com o lançamento de chapa completa de vereadores. Do grupo participa o atual vereador Sílvio Carlos Guadaguini (PSDB).  

Do diretório municipal do PMDB participam o ex-prefeito Michel Ângelo Bomtempo, a ex-primeira dama Neusa Maria Varella Bomtempo e o ex-vereador Paulo Cândido Monteiro.

Ao se juntar ao pleito eleitoral do ano que vem com candidato próprio ou não, aquele grupo deve também reforçar sua chapa de vereadores. O grupo teria o vereador Antônio Menegildo Gavião Manoel (PMDB), que, para se lançar candidato à reeleição, precisaria dos demais correligionários, em caso de proibição de coligações. Uma saída ao edil Gavião seria a mudança para algum partido em formação ou a desfiliação do PMDB por "grave discriminação pessoal". Ou seja, em seu quinto mandato como vereador, e único representante peemedebista com cargo eletivo no município, ele não participa do diretório local.

Como principal nome da ala oposicionista, o empresário Juan Luis Veiga Vasquez (PSC) tem condições de formar um grupo forte de candidatos a vereadores. De seu partido consta como filiado o vereador Vanderlei Rodrigues do Santos (PSC), o Vandinho.

Sem possibilidades de coligação e não podendo migrar para outro partido, os correligionários Cleyton Clyver Cruz e Diego Viana, ambos do PROS, teriam que sair em busca de mais candidatos para viabilizarem suas candidaturas à reeleição.

Individualmente, aquela também seria a situação dos vereadores Amarildo Aparecido Corrêa (PTB), Flávio José de Amorim (PSD), Henrique Sato (DEM) e Waldenei Cebolinha Simões (PR).

Com a presença de oito partidos nas eleições proporcionais do ano que vem em Assaí, o aumento de 9 para 11 cadeiras na Câmara de Vereadores se mostra uma decisão bastante acertada. Dessa forma haveria a redução do quociente eleitoral, ou seja, a queda no número de votos necessários para eleger cada um dos 11 novos vereadores.

 

PARA SABER MAIS:

Senado proíbe coligações para eleição de deputados e vereadores

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