Prefeitura de Assaí, em crise; situação deve piorar depois das eleições

Analisando as finanças do município de Assaí, no Norte do Paraná, chega-se à conclusão de que há algo parecido com o governo federal à época da ex-presidente Dilma Rousseff, do PT.

Em Assaí, há uma bomba prestes a explodir e nada se tem dito no atual momento, para que não respingue na vontade do eleitorado que vai às urnas em 02 de outubro próximo.

No entanto, o município enfrenta uma crise financeira cujas proporções serão conhecidas nos próximos meses e dias.

Depois das eleições, para fechar as contas da gestão 2013/2016, bem provável que ocupantes de cargos comissionados, em função gratificada e aqueles contratados por empresas terceirizadas sejam demitidos.

Com a queda da arrecadação e aumento de gasto com pessoal, exoneração de servidores se mostra medida acertada. No entanto, tal medida deve acontecer somente após o pleito eleitoral.

Sinais da crise financeira podem ser percebidos por meio do atraso de pagamento de servidores públicos, assim como do repasse do duodécimo constitucional à Câmara de Vereadores. Inclusive acerto entre Poder Executivo e Poder Legislativo já havia sinalizado pela redução do montante mensal a que os vereadores têm direito, restringindo então a devolução de valores que aconteceria somente no final do ano.

Fornecedores da prefeitura também reclamam do atraso no pagamente de serviços e bens contratados pela municipalidade.

Antes das eleições de 2014, a então presidente Dilma Roussef (PT) dizia que ‘Eu não mexo no direito dos trabalhadores nem que a vaca tussa’. No entanto, seu antecessor, o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia reconhecido que Dilma tinha mentido para ganhar as eleições.

Já em Assaí, não pode dizer a atual gestão municipal que ‘eu não mexo no número de trabalhadores da prefeitura nem que a vaca tussa’.

Depois da eleição será necessário cortar servidores públicos, principalmente aqueles lotados em cargos comissionados, para que a prefeitura de Assaí possa fechar suas contas.

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