Empresa promete 100 empregos em Assaí e vai se mudar para Londrina

Trabalhadoras de uma confecção foram surpreendidas nessa semana com o anúncio informal de que aquela indústria fecharia as portas em Assaí, e se mudaria para Londrina.

Fato que causou mais revolta foi a informação de que os empregados teriam que começar a trabalhar em Londrina ou pedir demissão.

Para resolver o impasse, de a indústria querer que o pessoal peça sua própria demissão, foi marcada reunião com o Sindicato das Costureiras de Londrina, para a próxima quinta-feira (08), às 10 horas.

Diante da polêmica, costureiras também se encontraram com o prefeito eleito Acácio Secci nesta terça-feira (06) para tratar sobre tal assunto.

Grupo de trabalhadoras também ventilou a ideia de dormir à porta daquela indústria, temendo que o maquinário fosse retirado na calada da noite. Tal preocupação vem de especulações de que a empresa realmente fecharia as portas, após a concessão de férias coletivas a partir de 19 de dezembro, com suposta previsão de retorno às atividades somente em janeiro.

A indústria de confecção em questão se trata daquela que funciona na rua Manoel Ribas, esquina com a rua Petrópolis, nas antigas instalações do supermercado Cristo Rei.

Promessas

Em 25 de julho de 2016, a prefeitura de Assaí havia divulgado que o empresário José Roberto Silva tinha assinado contrato de concessão de uso de barracão para instalação de uma nova empresa do ramo de confecção.

Instalada no barracão da antiga Veríssimo, no final da rua Niterói, a nova Blue Secret Confecções começaria a funcionar na semana seguinte. A unidade geraria 100 empregos.

Tal anúncio se tratava não de instalação de uma indústria na cidade, e sim de mudança de endereço daquela empresa de confecção atualmente em funcionamento no barracão do antigo Cristo Rei, que conta hoje com com cerca de 70 costureiras.

Quase cinco meses após aquele anúncio oficial, a cidade não recebeu uma nova empresa, nem houve mudança de endereço de indústria já estabelecida na cidade. Ao contrário, agora costureiras são surprendidas com a possibilidade de paralisação das atividades daquela empresa, gerando mais desemprego em Assaí.

comente esta matéria »