Política

Postado dia 16/01/2012

Kaefer luta por ensino em tempo integral para todo o Brasil

Na volta aos trabalhos da Câmara Federal, em fevereiro, deve ser apresentado para apreciação, o segundo relatório do PNE (Plano Nacional de Educação), o qual contempla as diretrizes para a educação a serem adotadas nos próximos dez anos.

Dentre as propostas que estão sendo analisadas pelo relator do PNE, deputado Angelo Vanhoni PT-PR, está a implantação, em âmbito nacional, da educação infantil e em tempo integral, proposta pelo deputado paranaense, Alfredo Kaefer (PSDB).

“É preciso combater a influência do ‘crack’ e o uso disseminado de drogas pelas nossas crianças e jovens, é preciso lutar, e a melhor e principal arma, sem dúvida alguma, é a educação. Este programa propõe período integral para crianças de 0 a 5 anos, proporcionando às famílias novas perspectivas, permitindo-os trabalhar tranquilamente, sabendo que seus filhos estarão em um local adequado e que crescerão positivamente com tal”, explicou o autor da proposta.

Discute-se já no PNE a implantação, não em sua plenitude, do ensino em tempo integral até 2020. “Esse prazo é muito longo. É preciso mudar este conceito. Há um entendimento que a educação tenha de ser feita, apenas, com investimentos em estrutura física, criando grandes escolas, quando na verdade, podemos implantar isso com inteligência, logística e boa administração, Além do investimento ao profissional da educação, sem a necessidade de construir grandes e caros prédios”, ressaltou.

INVESTIMENTOS

O deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) entende que o Governo Federal precisa dar mais atenção ao ensino fundamental. “A educação merece uma atenção toda especial e é oportuno que se façam mudanças importantes dentro do PNE. Temos acompanhado de perto o debate sobre a participação do PIB (Produto Interno Bruto) nos investimentos da educação. Há um clamor para que se gaste 10% do PIB. Não acredito que isso vá acontecer, mas acredito que se gastarmos, pelo menos, 8%, e aplicarmos de forma pontual, grandes avanços serão percebidos”, enfatizou.

Kaefer também apresentou emendas que buscam a aliviar a carga tributária dos que investem em educação, desde que, os valores sejam reinvestidos no setor. “Entendo que a instituições privadas poderiam ter mais benefícios, permitindo que se desenvolvam melhor. Se o governo ampliar e melhorar o Fies (Financiamento Público Estudantil), ampliaremos o número de universitários e profissionais capacitados para o mercado de trabalho, sem perca de qualidade nesta. teremos menos pessoas em instituições públicas, porém, não haverá diminuição no número de universitários”, finalizou.

O segundo relatório do PNE deve ser apresentado no início dos trabalhos da Câmara Federal em fevereiro de 2012, quando serão conhecidas as propostas acatadas para o Plano.


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