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Geral
Postado dia 13/01/2023 às 01:03:44
Veja lista de pessoas e empresas do Paraná financiadoras dos atos golpistas
Segundo AGU, pelo menos 3 empresas do estado e 10 pessoas físicas são acusadas de financiarem transporte para atos de depredação nas sedes dos Três Poderes
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que a Justiça Federal do Distrito Federal bloqueie os bens de 3 empresas e 10 pessoas físicas do Paraná acusadas de financiar o transporte dos envolvidos nos atos de terrorismo na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O caso foi no último domingo (8). Veja lista abaixo.
Em todo o país, a AGU aponta que 52 pessoas e sete empresas estão envolvidas. Os pedidos de bloqueios somam R$ 6,5 milhões entre todos os citados pela AGU.
Segundo a AGU, o grupo teve “papel decisivo no desenrolar fático” dos ataques às sedes dos Poderes da República e, por isso, “devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal e derivados”. O órgão classificou os atos golpistas como um “episódio traumático na história do país”.
Ainda de acordo com a AGU, a quantia bloqueada seria usada para ressarcir o poder público pelos danos causados aos prédios. Ainda não há, entretanto, condenação judicial neste sentido.
Confira a lista abaixo:
Empresas
- Associação Direita Cornélio Procópio, sediada em Cornélio Procópio
- RV da Silva Serviços Florestais LTDA, sediada em Piraí do Sul
- Sindicato Rural de Castro
Pessoas físicas
- Ademir Luis Graeff, de Missal
- Adriano Luis Cansi, de Cascavel
- Adriane de Casia Schmatz Hagemann, de Realeza
- Vanderson Alves Nunes, de Francisco Beltrão
- Marcelo Panho, Foz do Iguaçu
- Pedro Luis Kurunczi, de Londrina
- José Roberto Bacarin, de Cianorte
- Ruti Machado da Silva, de Nova Londrina
- Leomar Schinemann, de Guarapuava
- Stefanus Alexssandro Franca Nogueira, de Ponta Grossa
O que dizem os citados
Ao g1, a defesa de Pedro Luis Kurunczi disse que ele cedeu o nome como responsável para fretar os ônibus que saíram de Londrina e foram a Brasília.
A defesa dele informou que Pedro Kurunczi recebeu dinheiro dos manifestantes em forma de Pix, mas não soube dizer a quantidade de ônibus fretados e os valores pagos.
A defesa também disse que o empresário não compactua com os atos de vandalismo que aconteceram em Brasília e informa, ainda, que a inocência dele será provada na Justiça.
Ademir Luis Graeff disse nesta quinta-feira, que não participou nem financiou nenhum ato. Ele afirmou também estar surpreso de ter sido citado.
Por mensagem, Ruti Machado da Silva disse que está com o nome lista porque cedeu os dados para o genro para a autorização de viagem da ANTT. Ela disse que esclarecimentos foram prestados à Polícia Federal (PF) em depoimento.
Em nota, o Sindicato Rural de Castro disse que "não somente respeita como defende os valores democráticos e ordenamentos jurídicos expressos em nossa Constituição". Afirmou, também, que não compactua "com manifestações que transcenda os limites da ordem estabelecida".