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Norte do Paraná
Postado dia 10/04/2025 às 14:46:19
As suspeitas de corrupção em um contrato de R$ 1 milhão da PM do Paraná

Uma compra de alimentos foi fechada sem licitação, com um mercado que pertenceria à esposa do fiscal da negociação e entregou alimentos fora da validade. Após denúncia ao MP, o Após denúncia ao MP, o governo suspendeu o contrato
A Polícia Militar do Paraná, sob a gestão da Secretaria de Segurança Pública do governo Ratinho Jr. (PSD), firmou um contrato de mais de 1 milhão de reais, sem licitação, e com suspeitas de corrupção. O caso é investigado pelo Ministério Público do Estado do Paraná.
A revista Carta Capital teve acesso à denúncia, ao contrato assinado pelo secretário Hudson Leôncio Teixeira e ao aditivo que engordou a fatura. O alerta partiu de um policial militar e do vereador curitibano Da Costa do Perdeu Piá (União), ex?PM.
A compra é destinada ao fornecimento de “gêneros alimentícios” ao 18° Batalhão da PM, localizado na cidade de Cornélio Procópio, no interior do estado. O mercado escolhido foi o SuperMax de Santa Mariana, cidade localizada a 20 km do local. O valor inicial previsto no negócio firmado em novembro de 2024 é de 340 mil reais. Em fevereiro deste ano, contudo, o governo optou por ampliar a compra em mais 679 mil reais.
Há suspeitas de que a compra ilicitada serviu para favorecer o mercado escolhido. Conforme indicam os registros, a dona da empresa que forneceria os itens ao Batalhão é Jessica Cristina Sabioni, esposa de Samuel Ribeiro da Silva, capitão da PM que atua no 18º BPM.
Samuel ocupa o posto de chefe do setor de almoxarifado (P4, no jargão interno) – que, na prática, é o responsável por receber os itens e, principalmente, por fiscalizar o cumprimento dos contratos de compras. No papel, porém, o negócio é fiscalizado por Jefferson Chamorro Berbert, outro capitão da PM. Segundo o denunciante, a indicação de Berbert serviu apenas para driblar a lei de licitações, que não permite que o fiscal tenha ligações com o fornecedor contratado.
“Foi nomeado o Capitão Jefferson Chamorro Berbert como fiscal do contrato, mas não houve a troca efetiva de função. Ou seja, o Capitão continuou sendo oficial P1 (recursos humanos) e o Capitão Samuel, oficial P4 (compras), conforme o boletim interno nº 207 do 18º Batalhão”, diz o denunciante.