Vereadores vêem terceirização como solução para saúde em Paiçandu

Recentemente a Câmara de Vereadores de Paiçandu, na região de Maringá, aprovou projeto de lei autorizando a prefeitura a terceirizar o Hospital Municipal São José.

Para o vereador Milson Monteiro Teles, o Tancredo (PTB), com a terceirização, deve haver melhoria no atendimento à população. Ele defende que atualmente a saúde está passando por uma situação difícil, em função da falta de atendimento médico nas áreas de raio-x, ultrassonografia, neurologia, cardiologia, otorrino e mesmo cirurgias mais básicas.

“O nosso povo está com as mãos atadas”, comenta ainda Tancredo. Segundo ele, os vereadores são cobrados para que dêem um jeito na situação, para que a população tenha uma saúde digna.

Na avaliação do vereador Eduardo Pioneiro (PSC), “o município não consegue tocar o hospital”, daí a necessidade de buscar parceria com a iniciativa privada.  Tal proposta teria inclusive o apoio da maioria da população, que sabe que o município não consegue administrar seu hospital.

O vereador defende que, como na maioria das cidades do país, a administração pública – municípios, Estados e governo federal - não tem conseguido gerenciar seus hospitais.

Quanto ao projeto de terceirização do Hospital Municipal aprovado pela Câmara de Vereadores, Tancredo diz que “nosso objetivo é que a população tenha o melhor atendimento em saúde”.  A seu ver, “não tem como resolver com mágica, e a melhoria da saúde esbarra na falta de funcionário e de dinheiro”.

Com o período de férias do prefeito Vladimir da Silva, o Vladão (PMDB), o vereador Tancredo acredita que, deve acontecer ainda em fevereiro, o processo licitatório para contratação da empresa para gerenciar o Hospital Municipal São José.

Além da falta de médico e atendimento de especialidades, populares vinham reclamando ainda do passeio público danificado em frente àquela unidade hospitalar. Inclusive houve quem quisesse fazer um rateio com R$ 5,00 de cada para consertar a calcada em frente ao hospital. No entanto, finalmente o poder público resolveu fazer sua breve intervenção.

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