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Postado dia 23/01/2011

Com R$ 7 milhões, Incra assenta mais 53 famílias em Congonhinhas

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) realizou o sorteio dos lotes das 53 famílias que integram o projeto de assentamento Rosa Luxemburgo, em Congonhinhas, na região do Norte Pioneiro do Paraná. A área, de 950 hectares (ha), fazia parte da antiga fazenda Santa Rita e foi comprada pelo Incra em 2008.

O investimento para obtenção da área foi de R$ 7 milhões, sendo R$ 477 mil pagos pelas benfeitorias na área e o restante em Títulos da Dívida Agrária (TDAs), já descontados os valores estimados no passivo ambiental da fazenda a ser recuperado pelo Incra. Os assentados deverão receber os créditos de apoio para instalação (R$ 3,5 mil por família) e habitação (R$ 15 mil por família), para construção das moradias.

– Os novos assentados vieram de várias partes do estado, como Cascavel, São Jerônimo da Serra, Querência do Norte, dentre outras localidades – diz o superintendente regional do Incra no Paraná, Nilton Bezerra Guedes.

O Incra concluiu o Plano de Desenvolvimento do Assentamento (PDA) no assentamento Rosa Luxemburgo e o parcelamento dos lotes. Dessa forma, foram definidas as áreas para cultivo de alimentos (cada lote terá em média 11 ha), de uso comunitário, de reserva legal e de proteção permanente.

O sorteio foi acompanhado pelo prefeito de Congonhinhas, Luciano Merhy, o gerente regional do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/PR), Cleber Geraldo Vieira, e representantes de movimentos sociais e religiosos. Estudantes intercambistas do Haiti, que visitam o país por intermédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR) também visitaram o assentamento.

A chefe de Serviço de Administração e Serviços Gerais do Incra/PR, Raquel Lockes Stanger, acompanhou o sorteio dos lotes juntamente com o técnico agrícola e supervisor regional dos projetos de assentamento do Incra no Norte Pioneiro, Plínio Valfredo Rodrigues de Moura. Foi a primeira visita da servidora Raquel Stanger a um assentamento em fase de implantação.

– Eu não tinha muito conhecimento de como funcionavam os assentamentos e tive uma impressão positiva da forma como os assentados se organizam – disse Raquel.

A servidora acompanhou os trabalhos desenvolvidos de forma coletiva pelos assentados, como plantio de milho e criação de gado leiteiro e está otimista com o futuro das famílias instaladas no assentamento.

– Vi a felicidade estampada no rosto dos novos assentados e muito me impressionou a forma transparente e democrática de como os lotes foram distribuídos (por sorteio) – destacou Raquel Stanger.


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