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Postado dia 02/03/2011
Família cobra agilidade na identificação de corpo carbonizado
Na companhia do assaiense Airton Francisco da Silva, o delegado aposentado Maurílio Anôonio Avelar esteve no Instituto Médico Legal de Londrina (IML), de Londrina, nessa terça-feira, 1º de março, para pedir agilidade nas investigações que podem levar à identidade do corpo do jovem encontrado morto em meio a uma casa incendiada na semana passada – no caso de Márcio Francisco da Silva, 30 anos.
A família de Márcio ainda vive dias difíceis com a morte do jovem. Ele foi encontrado morto em uma casa abandonada no antigo estádio Toyosaburo Ikeda, futuro Centro de Eventos de Assaí.
Parte do local foi consumida pelo fogo e quando os homens da Defesa Civil realizaram o trabalho de rescaldo, o corpo de um homem foi encontrado.
Policiais Civis e Militares estiveram no local e fizeram o levantamento de área. Mas e a Polícia Cientifica. Porque não apareceu?
Em casos como este, é necessária a presença do Instituto de Criminalística, para que o levantamento do local seja minucioso, e que por meio de informações criteriosas a polícia possa concluir o que realmente aconteceu.
Mas isso não acontece no estado e principalmente no norte do Paraná. Falta estrutura. Falta equipamento. Falta pessoal. Hoje são apenas dois peritos para atender 98 municípios na região.
Enquanto isso, as dúvidas persistem. A família enterrou um corpo que foi liberado pelo IML (Instituto Médico Legal) de Londrina, como ignorado. Pedaços de roupas e uma carteira levaram a mãe e a irmã do jovem a reconhecê-lo.
Mas essa história ainda não terminou para o senhor Airton Francisco da Silva. Ele é o pai de Márcio e ainda acredita que o filho possa estar vivo. “Ele já desapareceu três vezes. Sempre volta. Acredito que ele esteja vivo”.
Apesar da dúvida, o pai do rapaz esteve no IML, ao lado do delegado aposentado, Maurílio Antonio Avelar, pedindo agilidade nas investigações que podem levar à identidade do corpo.