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Postado dia 08/03/2011

Algumas frases que pobres adoram falar e de boca cheia

“se Deus quiser, eu ainda vou me dar bem”

Há pelo menos meia dúzia de frases as quais são preferidas da população pobre da nação brasileira.

Justificando a grande quantidade de filhos, pobre adora expressões como “onde come um, come cem”. E diante da indagação sobre a possibilidade de ter mais algum rebento, o cidadão ousa falar “se Deus mandar mais um, tudo bem”.

Geralmente pobreza e ignorância andam lado a lado, como irmãos gêmeos, em semelhantes vestimentas. Fica então difícil colocar na cabeça do cidadão sobre as dificuldades de se educar um filho diante de tanta limitação financeira.

Sabe por quê? Porque o pobre indivíduo (ou melhor, o sujeito pobre) vai dizer algo como “eu sempre dei do bom e do melhor para meus filhos”.

O paupérrimo ser ainda tem uma frase feita quanto aos anos de educação necessários à correta formação de sua família. Para ele, a educação formal termina mesmo depois do ensino médio, o antigo segundo grau. Daí o cidadão bate no peito e depois se lamenta, dizendo ”minha filha terminou os estudos, fez informática e não arruma emprego”.

Pobre adora ficar sentado na calçada e na esquina, falando mal de políticos e arrumando algum culpado para seus infortúnios. O comodismo o impede de avançar, de estudar, de buscar novos projetos. Diante então dos parcos vencimentos, ele chega a dizer repetidamente “melhor pingar do que secar”.

A população pobre adora reclamar que não há festa na cidade, e principalmente de graça, ao ar livre. Para muitos, festa é mesmo mais importante que uma vaga de emprego. Que tal reunir todas essas pessoas e implantar projetos de dança, música, teatro, além de outras atividades culturais? Dessa forma a cidade teria vários eventos ao longo do ano, tendo aquela população como agentes principais da transformação.

Pobreza – financeira e espiritualmente falando – tem sido sinônimo também de comodismo, de falta de auto-estima, de crença de que o sucesso ou fracasso nosso depende de outras forças, as quais estão além de nosso alcance e esforços. Por isso, pobre adora falar “se Deus quiser, eu ainda vou me dar bem”.

É preciso ter fé, esperança e saúde, crendo que tudo aquilo provém de Deus. No entanto, diante da inspiração divina há necessidade mesmo de muita transpiração humana - ou seja, de esforço, persistência e dedicação. É preciso oração e ação. Eis a lição a ser seguida principalmente pela pobre população de uma sociedade por demais pobre.


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