Sertanópolis

Postado dia 23/04/2013

Jaguapitã e Sertanópolis entram para a lista da epidemia de dengue

do Jornal de Londrina

Jaguapitã e Sertanópolis entraram para o grupo de municípios paranaenses em situação epidêmica de dengue. Os dois municípios ultrapassaram, na última semana, a taxa de incidência de 300 casos por 100 mil habitantes, o que caracteriza epidemia. Por outro lado, Primeiro de Maio, que era a cidade da região em situação mais crítica, conseguiu reverter o quadro epidêmico. Os dados são do boletim divulgado nesta segunda-feira (22) pela Secretaria de Estado de Saúde.

Com pouco mais de 12 mil habitantes e 40 casos confirmados de dengue, Jaguapitã atingiu uma taxa de incidência de 326,37. Em Sertanópolis, registrou 62 casos desde agosto de 2012, e atingiu uma taxa de incidência ainda maior – 377,31. De acordo com a chefe da 17ª Regional e Saúde, Djamedes Garrido, outros municípios ainda pedem atenção especial. “Além de Jaguapitã e Sertanópolis, estamos trabalhando bastante em Ibiporã, Londrina, Porecatu, Bela Vista do Paraíso, Alvorada do Sul e Centenário do Sul”, conta.
Porecatu e Alvorada do Sul já estava na lista de municípios com epidemia de dengue.

Depois de nove semanas em estado epidêmico de dengue, Primeiro de Maio – a primeira a ultrapassar a taxa de incidência limite, passou a ser considerada, na última semana, livre de epidemia, por ter registrado uma queda significativa no número de casos confirmados. No auge do problema, o município atingiu uma incidência de 2.141,8.

Em Londrina, o boletim da Sesa aponta um total de 444 casos confirmados e uma incidência de 74,41 casos para cada 100 mil habitantes. Os dados da Secretaria Municipal de Saúde, também divulgados nesta segunda-feira, apontam um número maior de casos confirmados. “Temos 505 confirmados, dos quais, 436 são autóctones”, conta o coordenador de endemias, Jorge Augusto de Sá.

Segundo ele, a região oeste da cidade é a mais crítica, mas o quadro da dengue está bem espalhado. “Menos mau, porque quando o problema está concentrada num lugar só, é mais complicado”, avalia. Segundo ele, o quadro relativamente tranquilo é resultado do atendimento rápido aos casos suspeitos e confirmados.

Os grandes vilões da dengue em Londrina, hoje, segundo Sá, são os criadouros domésticos. “É o balde, o vaso, o bebedouro do cachorro. São esses locais que concentram os focos do mosquito”, conta o coordenador de endemias.


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