Santa Amélia

Postado dia 20/07/2013

Professores reclamam de concurso de Abatiá e Santa Amélia

Professores reclamam de concurso público em Santa Amélia e Abatiádo AbatiáOnline

O site AbatiOnLine, recebeu a reclamação abaixo, pedindo para que fosse divulgada:

Concurso público é sempre muito polêmico. Alguma coisa de errado com certeza aparece, senão nos editais, provas e gabaritos são na hora de convocarem ou não os aprovados. É o que vem acontecendo nas cidades de Abatiá e Santa Amélia.

O caso é que no município de Abatiá ocorreu um concurso em maio de 2012 para diversos cargos, entre eles o de professor de educação infantil e ensino fundamental – é importante ressaltar que segundo o edital o concurso seria para as duas áreas citadas anteriormente – disponibilizando apenas uma vaga no edital publicado. Porém já de início, após a homologação do concurso foram contratados os três primeiros colocados. (Ué!!! Mas não era só “1” vaga???). E neste ano houve mais uma contratação. (Opa!!! Era uma vaga e já contrataram quatro!!!).

Porém, além das quatro vagas preenchidas com a contratação dos aprovados no concurso, o município segue com aproximadamente “dez” dobras de padrão, ou seja, professores que possuem um padrão (cargo de professor) estão ocupando dois padrões, resumindo, dois cargos. E o pior! Sem terem sido aprovados no concurso para poderem ocupar esta vaga. Melhor dizendo, estão trabalhando no lugar de pessoas que estudaram, se esforçaram e passaram no concurso, mas não foram chamados devido às aulas extraordinárias distribuídas para alguns professores contratados em concursos anteriores. No caso isso se torna uma burla ao concurso público.

Já em Santa Amélia a história é bem parecida. Concurso realizado em novembro de 2012, homologado e vários aprovados em diferentes cargos foram contratados, inclusive para professor de educação infantil – já que neste concurso foram abertas inscrições diferentes para professor de educação infantil e de ensino fundamental – no entanto para o cargo de professor do ensino fundamental não foi contratado nem o primeiro colocado. Neste edital também continha apenas “01” vaga para professor E.F., mas sabe-se que a escola municipal de Santa Amélia também aderiu à dobra de padrão aos professores já efetivos pelo município sendo elas uma quantidade plausível vendo pelo fato de se conter apenas uma vaga para o cargo em questão.

Mas afinal, porque só uma vaga nos editais e tantas dobras assim? Se existem dobras, existem vagas! Certo???

Sendo assim, vemos dois municípios, dois concursos e “uma” pergunta: “Se há vagas, por que não contratam os professores aprovados que estão na lista de espera?” O mesmo dinheiro que paga os professores com aulas extraordinárias é o que poderia pagar os que passaram nesses concursos e por direito deveriam assumir essas vagas. Porque não querem que pensemos que estes professores estão trabalhando de graça “né”?

Então aguardamos o desenlace dessa história para sabermos quais as providencias que serão tomadas, ou quais as “desculpas” que serão apresentadas.

Mas uma coisa temos certeza! Os salários que esses professores classificados nos concursos estão perdendo por não terem sido contratados para a vaga que lhe pertence por direito, quem vai devolver? Algum professor com dobra se prontifica? Ou as administrações públicas das cidades de Abatiá e Santa Amélia farão essa bondade?


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