Londrina

Postado dia 26/08/2013

Merendeiras devem paralisar atividades no próximo dia 9

de O Diário

 

As 380 pessoas que trabalham com a merenda em Londrina devem paralisar as atividades no próximo dia 9 de setembro. Nutricionistas, lactaristas e cozinheiras alegam que a nova empresa que assumiu o serviço no município, a Sepat, de Santa Catarina, possui convenção coletiva diversa da atividade praticada pelas trabalhadora. A empresa que atua na área de refeições coletivas estaria filiada a sindicato que contempla o trabalho de cozinheira. A diferença pode representar em perdas de até 30% nos salários. 

O indicativo de paralisação foi aprovado pela categoria em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Refeições Coletivas e Merenda Escolar (Sinterc) no último sábado (26). A presidente da entidade, Dóris Andrade Cruz, explicou nesta segunda-feira (26) que a decisão já foi repassada às Secretarias de Educação, Mulher e Assistência Social, que são contempladas com o serviço, e também à própria empresa.

De acordo com ela, as trabalhadoras devem perder, diretamente, R$ 98,10 em vale alimentação e outros R$ 30,00 em vale refeição com a mudança, além de ônus de outros benefícios.

O secretário de Gestão Pública, Rogério Carlos Dias, já declarou que não não vai se intrometer na briga sindical, uma vez que a Sepat é vinculada ao Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Londrina e Região (Siemaco), que possui função homologada no Ministério Público do Trabalho (MPT).

"Quem decide qual categoria que deve ser seguida é a legislação. Quando a prefeitura diz que não quer interferir, ela ao menos deveria ter observado a convenção coletiva que a empresa apresentou", comentou.  A paralisação das atividades poderá afetar as quase 4 mil crianças da rede municipal de ensino, além dos projetos das secretarias municipais.

 


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