Londrina

Postado dia 09/09/2013

Justiça cancela 60.532 títulos eleitorais em Londrina

de O Diario

O recadastramento biométrico em Londrina terminou com a revisão de 288.158 eleitores (83%) e o cancelamento do título de 60.532 pessoas (17%). Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (9), em entrevista coletiva do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Rogério Coelho.

Quem não compareceu à Justiça Eleitoral até a última sexta-feira (6), prazo final para o recadastramento, teve o título cancelado já no sábado (7). Sem o documento, são impedidas a retirada de passaporte, a posse em cargo público e a matrícula em instituição de ensino superior.

Na próxima semana, o juiz relator da biometria, Ademir Richter, encaminhará ao TRE o relatório final do processo. Até o dia 25 de setembro, o Tribunal deve se reunir e julgar o processo, definindo inclusive se será aberta a possibilidade de novo registro para quem perdeu o título e qual será a multa cobrada.

Segundo Rogério Coelho, no caso de Curitiba, a corte aprovou a revisão biométrica após a data-limite. Caso isso aconteça, as pessoas que perderam o prazo poderão procurar a Justiça Eleitoral, mas ao invés de uma fila, terão que enfrentar três: para pedir a guia, pagá-la no banco e então refazer o cadastro eleitoral.

 

Resultado

Antes da revisão, Londrina tinha 360.856 eleitores, mas 12.166 foram transferidos, cancelados e suspensos, deixando 348.690 aptos para biometria. A meta de 80% do eleitorado, que garantia o reconhecimento pela impressão digital no pleito já de 2014, foi atingida na quarta-feira (4), com 278.952 pessoas.

Além das revisões, 26.802 pessoas fizeram novas inscrições e transferências, o que garantirá a Londrina 314.960 eleitores. O presidente do TRE acredita que a perda de eleitores prejudica o município. "Isso significa, no meu modo de ver, uma pequena diminuição na importância de Londrina, mas eu acredito que Londrina poderá recuperar isso, que é um município pujante que consegue vencer a tudo e a todos", declarou.

Nos últimos dois dias de revisão, diante das filas de mais de 4 mil pessoas, eleitores chegaram a alugar crianças para buscar atendimento preferencial e vender senhas, atos condenados por Rogério Coelho.

 


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