Estagiários do Hospital Veterinário da UniFil fazem censo de animais

de O Diário

No próximo final de semana (dias 17 e 18), estagiários do Hospital Veterinário e alunos do curso de Medicina Veterinária da UniFil, em Londrina, realizam um censo de animais no município. Eles vão percorrer bairros da região sul para coletar informações sobre cães e gatos em três categorias: os domiciliados (vivem em casas), os semi-domiciliados (ficam nas ruas e são alimentados pelos moradores) e os abandonados. Nessa última modalidade serão incluídos também os equinos.

De acordo com a coordenadora do HV da UniFil, professora doutora Maira Salomão Fortes, os dados estatísticos vão mostrar a quantidade de animais na cidade e cono está a qualidade de vida deles. Apesar da pesquisa começar pela região sul, a amostragem será realizada em dois bairros de cada região de Londrina, dentro do perímetro urbano. Estudantes de outras instituições de ensino também participam do censo que deve concluir as visitas e coletas de informações até o mês de novembro.

Os dados serão repassados à prefetura que deverá divulgar o resultado do censo no final deste ano. "Além de obtermos uma ampla visão sobre o número de anmais e como estão sendo cuidados,  os dados servirão de base dos projetos de captação de recursos para construção e implantação do Centro de Controle de Zoonoses e Unidades de Saúde Animal", comentou Maira Fortes.

Durante o censo, professores do curso de Medicina Veterinária vão acompanhar e supervisionar os estudantes na coleta dos dados. A iniciativa conta com o apoio da Vigilância Sanitária, Conselho de Medicina Veterinária e da Guarda Municipal. "É um avanço para Londrina. Conhecer a situação em que os animais se encontram possibilita a prevenção de doenças, dentre elas as zoonoses, além de indicação correta de tratamento de cães, gatos e outras espécies", destacou.

Para a coordenadora do HV da Unifil, o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) tem como meta a criação dessas unidades de atendimento de animais em alguns pontos da cidade. "É um serviço muito importante porque grande parte da população não tem condições de pagar os cuidados para com a saúde dos animais", ressaltou.

Maira Fortes integra um grupo de estudos que está fazendo o planejamento para que Londrina tenha estruturas como o CCZ. Além da prefeitura e da UniFil, participam a Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Sociedade Rural do Paraná (SRP), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Unopar, Conselho de Medicina Veterinária, Vigilância Sanitária, Ong's e outros segmentos.

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